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No sufoco, Bahia vence e encosta no G4

Notícia
Historico
Publicada em 5 de agosto de 2008 às 22:32 por Da Redação

A banana comeu o macaco. Ou melhor, a Macaca. Contrariando o que vinha fazendo nos últimos jogos, o Bahia foi melhor no segundo tempo e virou a partida contra a Ponte Preta na noite desta terça-feira, no estádio Jóia da Princesa. O 2 a 1 decretou o fim do jejum de triunfos dentro de casa, que já durava um mês. Agora, o Tricolor tem 25 pontos e está a apenas um do G4, apesar de manter a 8ª colocação.

Os mais de 6 mil pagantes que pagaram ingresso viram uma partida emocionante, bem ao estilo da história do Esquadrão de Aço. Logo aos 5 minutos, o time campineiro abriu o placar com Marcelo Soares, em falha dupla da zaga tricolor. Primeiro no cruzamento, e depois dentro da área.

Durante toda a primeira etapa os paulistas mostraram que a desculpa do gramado ruim e de time mal organizado. A Ponte sobrou em campo, tocando bola e marcando o Bahia em cima. O Tricolor teve alguns lampejos de Paulo Roberto e Rafael, o melhor em campo, mas nada que ameaçasse a meta da violenta equipe alvinegra.

Na volta para o segundo tempo, Arturzinho trocou o “já entrou cansado” Émerson Cris, perdido no gramado, pelo garoto Bruno Lopes, e deixou de lado a improvisação de Marcone, colocando Luciano Baiano no seu lugar. A princípio, as mudanças não fizeram tanto efeito, devido ao excesso de passes errados e à lentidão da equipe. A Macaca ainda perdeu duas boas chances de ampliar para a sorte do Esquadrão.

A sorte mudou de lado aos 22 minutos, quando Bilica fez pênalti em Bruno Lopes e foi expulso, porém o árbitro gaúcho Fabrício Correa marcou a infração fora da área. No desespero, o técnico tricolor trocou Ávine, apagadíssimo, pelo atacante Jones. Mesmo sem sequer tocar na bola, o avante carioca foi puxado pelo zagueiro ponte-pretano Jean fora da área. Ironicamente, desta vez o juiz marcou a penalidade. Aos 25 minutos, Elias, cobrando mal, empatava a partida.

O Bahia partiu para cima e sufocou o time campineiro. O time subiu de produção e foi para frente, mas deixava a Ponte ter a possibilidade de perigosos contra-ataques. Aí o arqueiro alvinegro Aranha começou a aparecer. Primeiro salvando a cabeçada de Galvão. Logo depois, desviou cobrança de falta do camisa 10 tricolor, que ainda tocou no poste direito. Aos 42, após cobrança do escanteio, o arqueiro “deu uma de Lelé” e espalmou o cruzamento de Rafael nos pés do garoto Paulo Roberto, que, de primeira, virou o jogo e decretou números finais à partida.

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