Se o time em campo manteve sua regularidade, sem trazer novas emoções para o sofrido torcedor tricolor, o Itamaraty do Bahia agiu rápido e aproveitou para abrir uma nova representação diplomática no Vale do São Francisco.
Trata-se da nova Embaixada Tricolor da cidade de Juazeiro, que já conta com expressivos dois membros que juntar-se-ão a outras Embaixadas que tenham o propósito de levar alegria aos torcedores do Bahia, além de participar da divulgação de uma marca forte como a do Clube fazendo algo que seja benéfico para a sociedade da região, conforme anunciado pelo site oficial do clube.
Diferente da antiga Embaixada que surgiu da vontade de torcedores da região com o propósito de uni-los para torcer pelo clube e também reivindicar seus direitos, essa nova embaixada terá um caráter de extensão do grupo que domina a diretoria e conselho deliberativo há quase duas décadas.
Isso fica claro na nota oficial: Outro ponto a se ressaltar é que a Embaixada Tricolor Juazeiro não tem função de protestar politicamente sobre nada e ninguém e sim apenas se juntar às Embaixadas que tenham a ideia de fazer do momento do jogo e de ações sociais ligadas ao Bahia, uma fonte de prazer como cidadão, bem como esportista. O sentido é participar dos eventos tricolores mostrando cada vez mais que o Bahia nunca jogará sozinho.
Esse último trecho é uma mensagem direta aos integrantes das embaixadas que, na semana passada, emitiram um comunicado expondo várias razões que por fim motivaram o pedido de saída dos responsáveis pela situação do clube e do time em campo. Quem não rezar a cartilha de Marcelo Guimarães e demais dirigentes, perderá o título de Embaixada Tricolor Oficial.
É importante destacar que, diferente das representações diplomáticas dos países, as Embaixadas Tricolores surgiram de maneira espontânea entre os torcedores tricolores que moram fora do estado e mesmo do país, ideia que oportuna e inteligentemente foi adotada pela direção do clube, que possibilitou até mesmo a criação de um site com informações sobre todas essas Embaixadas consideradas oficiais.
Contudo, enquanto os diplomatas são remunerados pelos países que representam, os membros das embaixadas do Bahia não recebiam nada do clube, o que lhes permitiu certa medida de independência a ponto de se manifestar e hoje serem consideradas apócrifas pelo Clube.
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