O lateral-esquerdo Chiquinho, sem dúvidas, contribuiu para a derrota do Bahia neste domingo, diante do Paysandu.
Já aos 19 minutos do 1º tempo, ele cometeu a primeira bobagem. Num lance isolado, que não causava nenhum perigo à meta do goleiro Emerson, o jogador recebeu cartão amarelo, ao realizar uma falta violenta.
O tempo ia passando e ele continuava tendo uma fraca atuação. Mesmo assim, a Nação Tricolor teve maiores motivos para se irritar com o atleta.
Faltando ainda meia hora de partida, Chiquinho “conseguiu” – numa jogada infantil – ser expulso, deixando o Esquadrão de Aço com um a menos em pleno Mangueirão. Com a bola já fora de jogo, ele, simplesmente, deu uma “voadora” num jogador do Papão.
Sua atitude enraivou bastante o técnico Bobô, que teve que sacrificar Nonato para tentar repor a zaga. Porém, a emenda saiu pior que o soneto. Accioly, que ganhou a chance, entrou muito mal, chegando atrasado em todos os lances. Num desses, cometeu pênalti grosseiro, mas que o árbitro não assinalou.
Em seguida, compensando seu erro, o goiano inventou uma penalidade, já nos acréscimos, que tirou o Bahia da Copa dos Campeões. Segundo o juiz, Accioly (novamente ele) teria tocado, dentro da área, com a mão na bola.
Todavia essa não foi a primeira vez que Chiquinho prejudicou a equipe.
Com certeza, a maioria dos tricolores deve ter lembrado que no ano passado, pela mesma competição, o lateral praticou uma jogada parecida com a deste domingo.
A jodada em questão é a realizada contra o Flamengo, quando o Bahia, após sua expulsão, se perdeu em campo. Além disso, o lateral já tinha recebido cartão vermelho este ano, também por imaturidade. Foi pelo Nordestão, diante do Sport, quando nervoso – sem necessidade – atirou a bola com força ao chão, na frente do árbitro.
Agora fica a dúvida. Será que a culpa é toda dele ou é da diretoria tricolor, que até hoje, não contratou outro lateral-esquerdo? Vale lembrar que Jeferson, o último companheiro de Chiquinho na posição, foi dispensado há mais de sete meses.
Com a voz, o torcedor.
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