O Bahia ficou no 1×1 com o Vila Nova, no Serra Dourada, e já soma cinco empates em 11 partidas da Série B. Com 14 pontos, o clube segue no 11º lugar, mas, hoje, no complemento da rodada, pode ser ultrapassado por Bragantino e Paraná. Ainda ontem, CRB 2×1 Brasiliense, Ponte Preta 3×0 Barueri e Marília 2×1 São Caetano.
Foi a terceira vez consecutiva como visitante que o time treinado por Arturzinho saiu na frente do adversário e cedeu a vitória parcial na etapa final antes, empate por 2×2 com Ceará e goleada por 4×1 para Juventude. Os erros são recorrentes.
A exemplo do que se vê ao longo da segundona, quando possui oportunidades para construir vantagem confortável no primeiro tempo, o Bahia foi econômico, em Goiás, contra o Vila, e seguiu ao intervalo com 1×0 no placar. A arbitragem deu gol para Fausto, notando desvio que não houve após a cobrança de falta de Elias, aos 15 minutos.
Túlio desceu ao vestiário irritado. Consigo mesmo. Antes de o tricolor abrir o placar, ele, o Maravilha, no rebote de Darci, perdeu chance incrível finalizando em cima de Alison. Logo depois, Fernandinho acertou a trave.
Fora estes dois lances, o Bahia teve maior volume de jogo, porém finalizou pouco. Aos 33, na melhor delas, Marcone entrou em diagonal, em espaço de campo mal aproveitado por Rafael (tímido no apoio) e acertou uma bomba, mas Max defendeu. No restante do tempo, a insistência dos meias em tocar a bola até a área adversária esbarrou na marcação do adversário.
A estatística na Série B indicava jogo aberto no retorno para o segundo tempo. Aliás, Arturzinho precisa descobrir a fórmula para dar ânimo e fôlego aos jogadores na parte final das partidas. É estranho vê-los voltar como se tivessem tomado calmante, bem piores, com tendência de permanecerem acomodados na defesa, tentando segurar qualquer vantagem mínima.
Tanto assim que Bruno Batata, mesmo caído dentro da área, quase sentado, empatou para o Vila, aos nove do segundo tempo. Compare o rendimento entre as duas etapas e se entenderá melhor por que o Bahia não escapa da zona intermediária e superado ¼ da disputa ainda não entrou na zona de acesso.
Falta quem tome a bola do adversário e dê rapidez na saída. A equipe escalada por Arturzinho joga no ritmo de Fausto e Emerson Cris. O primeiro tem um bom passe em profundidade, mas o segundo, sempre cadencia, assim como Elias mais à frente, que não recupera o nível técnico do estadual.
Satisfeito com a igualdade, o Vila tampouco apertou seu adversário. Havia liberdade para buscar um melhor resultado. Mas é complicado depender da velocidade e criatividade de Ávine para armar todas as jogadas. Tanto que foi normal ver Galvão sair da área, ficando longe do gol.
O time só deu uma melhorada quando Artuzinho trocou o apenas esforçado Charles pelo garoto Paulo Roberto. O jovem atleta ciscou e deu outra dinâmica ao ataque. Em bela jogada, só não marcou devido a uma excelente intervenção do goleiro goiano Max.
No final, o Vila ainda perdeu o zagueiro Luis Carlos, expulso. Mesmo assim, faltou coragem ao técnico tricolor para buscar a vitória, já que ele preferiu não utilizar a substituição que ainda possuía para colocar o Bahia mais a frente.
Falta explosão ao Bahia. E, independente do nível do elenco, falta muito mais vontade no segundo tempo. Assim como pernas. Suspensos, Ávine e Emerson Cris não vão enfrentar o Corinthians, sábado, às 16h10, no Pacaembu. A partida será transmitida pela TV Bahia, Canal 11.
Correio da Bahia (Adaptado)
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