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Novo grupo aparece e se diz preocupado com debate

Notícia
Historico
Publicada em 8 de junho de 2014 às 22:17 por Da Redação

Enquanto o Campeonato Brasileiro permanece parado devido à Copa do Mundo do Brasil, nos bastidores do Esquadrão o debate acontece em ritmo forte.

Após os conhecidos Associação Bahia Livre e Revolução Tricolor divergirem a respeito da “autoconvocação” do Conselho Deliberativo (veja aqui e aqui), chegou a hora de um novo grupo aparecer e se posicionar sobre o tema.

Fortemente ligado ao empresário de jogadores e comentarista esportivo Antonio Tillemont, o grupo “Integridade Tricolor”, formado por 14% dos conselheiros eleitos em 2013, lançou uma nota oficial sobre o assunto no Facebook.

O texto apoia a convocação do Conselho, e considera que a ação foi possível graças ao democrático Estatuto do clube. “Declaramos expressamente o nosso apoio irrestrito ao cumprimento das normas do clube, no caso, o nosso Estatuto”, escrevem.

Há cerca de seis meses das próximas eleições, o “Integridade Tricolor” se diz preocupado com as duras declarações realizadas pela ABL contra a “autoconvocação”. O tradicional grupo chegou a alegar que o uso da cláusula de convocação própria poderia banalizar o Estatuto e teria propósitos contrários aos desejados pelo presidente Fernando Schmidt.

A reunião convocada por cerca de 34% dos Conselheiros será realizada no próximo dia 10, terça-feira.

Veja o que escreveu o Grupo Integridade Tricolor:

“CARTA ABERTA À NAÇÃO TRICOLOR

Nós, Conselheiros integrantes do grupo INTEGRIDADE TRICOLOR, vimos através desta nos manifestar sobre os últimos acontecimentos envolvendo o Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia.

Como é de conhecimento público, alguns colegas Conselheiros firmaram um documento solicitando uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, com base no art. 23, b, IV, do Estatuto do clube, o que ficou popularmente conhecido como “autoconvocação”.

Contudo, fomos tomados por grande surpresa quando, um dos grupos da base aliada ao Presidente Fernando Schmidt, a Associação Bahia Livre (ABL), emitiu uma “nota” atacando pessoalmente os signatários da autoconvocação, atribuindo a atitude a membros do grupo Revolução Tricolor (RT), acusando-os de agir “em oposição à gestão do Presidente Fernando Schmidt”.

“Partidarismos” à parte, e sem nos posicionarmos a favor ou contrário a qualquer dos grupos, declaramos expressamente o nosso apoio irrestrito ao cumprimento das normas do clube, no caso, o nosso Estatuto.

Ora, se pelo menos 30% dos membros do órgão julgam determinado (s) assunto (s) relevante (s) o suficiente a ensejar uma autoconvocação, não cabe aos demais membros contestar sua legitimidade, emitir nota criticando ou praticar qualquer ato atentatório ao cumprimento das regras estipuladas ao exercício de nossas funções.

Não podemos nos acovardar e deixar de cumprir o Estatuto do clube, ainda que vá de encontro aos interesses do Presidente da instituição ou de qualquer de seus membros, o que não ocorreu na presente situação. O interesse do Bahia deve estar acima de qualquer dos seus membros!

Alegar que uma autoconvocação de reunião do Conselho Deliberativo é fazer “oposição à gestão do Presidente Fernando Schmidt” nos causa profunda preocupação. Por dois motivos.

Primeiramente, cumpre indagar qual o problema em haver uma “oposição” à gestão da Direção do clube? Não pretendíamos implantar uma democracia? Democracia se faz com diversidade de opiniões, de formas distintas de se posicionar sobre determinadas matérias. Isto é importante ao crescimento da Instituição Bahia.

Em segundo lugar, pergunta-se: qual a objeção do Presidente Schmidt – ou de sua base aliada – em se realizar uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo? Será que o Presidente Schmidt autorizou o uso de seu nome para a emissão da aludida nota?

Não podemos nos descuidar em momento algum no cumprimento das normas do clube. Respeitar os diversos posicionamentos é respeitar a própria democracia. Assuntos que podem ser irrelevantes ao clube sob o ponto de vista de alguns, podem ser de extrema relevância à Instituição sob a ótica de outrem. E saber ouvir a discordância é fundamental ao processo democrático!

Ressalte-se: não queremos tomar partido em eventual disputa entre grupos. Os interesses da ABL e da RT devem ser observados pelos respectivos membros. O que almejamos é meramente o respeito ao Estatuto do clube, sobretudo neste momento crucial, onde precisamos unir forças em prol do Bahia e de seu imprescindível progresso em campo.

Esperamos que a exposição indevida destas questões eleitorais – que não deveriam estar sendo abordadas neste momento tão delicado – não prejudique o rendimento do elenco do Bahia. Torcemos para que os jogadores reajam e façam jus à nossa história, colocando-se entre os melhores do país, e discussões desnecessárias entre Conselheiros Deliberativos em nada contribuem para tanto.

Por fim, reiteramos que permaneceremos vigilantes ao cumprimento do Estatuto – e demais normas – do clube e seremos intransigentes na defesa do processo democrático que aos poucos se implanta no Bahia. Que a reunião do próximo dia 10 transcorra dentro da normalidade, que os membros do Conselho se respeitem e respeitem o clube acima de qualquer coisa, e que possamos deixar um legado positivo aos sócios e torcedores do Bahia.

Salvador, 08 de junho de 2014.

GRUPO INTEGRIDADE TRICOLOR”

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