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“O desfecho poderia ter sido outro”, defende Vadão

Notícia
Historico
Publicada em 6 de novembro de 2004 às 23:53 por Da Redação

Ao final do duelo desta tarde, o técnico Oswaldo Alvarez admitiu que o Brasiliense foi melhor que o Bahia. O Tricolor perdeu por 2 a 1 em sua estréia no quadrangular final da Série B. “Eles jogaram mais que nós e tiveram méritos para vencer”, sentenciou.

O treinador tentou explicar ainda a o esquema tático defensivo, utilizado pela primeira vez na competição. “Colocamos cinco no meio para povoar o setor e dificultar a ação deles. Meu plano era fazer o primeiro gol, forçar uma vinda ainda maior deles para o nosso campo e explorar os espaços na defesa adversária para tentar fazer até mais gols, no contra-ataque”, justificou.

A tática não deu certo, segundo Vadão, por causa do gol sofrido aos dois minutos de jogo. “Tivemos uma chance de abrir o placar com um minuto de jogo, com o Ari, e desperdiçamos. Logo depois, tomamos o gol e isso destruiu nossa estratégia”.

Mesmo com a performance ruim, o treinador acha que a equipe poderia ter colhido um resultado satisfatório, caso aproveitasse melhor as chances de gol. “Tivemos duas chances reais de marcar e desperdiçamos. Se tivéssemos aproveitado, o desfecho da partida poderia ter sido outro, apesar de termos jogado mal”.

Segundo o técnico, faltou ainda tranqüilidade ao time. “Tomamos o gol e isso teve um efeito negativo muito grande no aspecto emocional. A equipe ficou muito ansiosa”, declarou, sem, entretanto, culpar os atletas pela derrota. “A responsabilidade da mudança de esquema foi minha e a assumo totalmente”.

Como aspecto positivo, Vadão destacou a postura tática do time com um jogador a menos e o poder de reação. “Soubemos encurtar os espaços, equilibrar o jogo, diminuir o ímpeto ofensivo do adversário e ainda criamos situações para fazer o gol, que diminuiu a desvantagem. O gol acabou sendo muito importante para o nosso saldo. Isso pode fazer uma diferença grande lá na frente”.

O treinador encerrou dizendo não temer a pressão pela necessidade imperiosa de vencer o próximo jogo na Fonte Nova, sábado, contra o Avaí. “Foi pressão o ano todo. Não há o que temer agora. É trabalhar pra ganhar e pronto”, disse.

Assessoria de Comunicação do Esporte Clube Bahia S/A (Adaptado)

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