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O Esquadrão anda se poupando?

Notícia
Historico
Publicada em 21 de agosto de 2007 às 00:43 por Da Redação

De Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta terça-feira:

“Dos dez gols que o Esquadrão de Aço fez na segunda fase da Terceirona, sete foram no primeiro tempo. Como nenhum rival tem causado muitos problemas, o time tem usado a tática de ir para o abafa no início e, depois, administra.

Na primeira partida, contra o Atlético, em Cajazeiras, Moré abriu o placar logo aos 8 minutos da etapa inicial, e Emerson Cris aumentou, aos 35. No segundo tempo, o Bahia diminuiu um pouco o ritmo, e Moré marcou mais um, só para confirmar o triunfo.

Diante do Linhares, na quarta-feira, o descanso dos jogadores no tempo final foi ainda mais explícito. Após 25 minutos de jogo, o tricolor já aplicava 4 a 0. Em ritmo de treino, marcou outro no primeiro minuto da segunda etapa, para depois ficar na boa, só esperando o árbitro decretar o fim da partida.

Anteontem, contra o Nacional, a história foi diferente. O Bahia voltou a marcar no início, com o zagueiro Eduardo, aos 10 minutos. Porém, em alguns momentos, chegou a irritar a torcida, pois tentava entrar na defesa adversária para ampliar o placar e não conseguia.

Houve até um pouco de sofrimento em raras investidas do Nacional, mas a alteração que Arturzinho fez no ataque – tirando o apagado Moré para colocar Charles – surtiu efeito e o time fez o segundo, a cinco minutos do final.

O técnico Arturzinho crê que a melhora na equipe com a substituição foi circunstancial. “Ele pegou o adversário cansado. Nada que a gente possa tirar uma conclusão definitiva”, afirmou.

Para explicar por que a dupla de ataque é formada por dois centroavantes – Moré e Nonato –, o treinador é direto. “Estou botando os dois porque são os melhores que tenho, no momento”.

Arturzinho não concorda com essa história de que os jogadores se poupam. “Isso é uma coisa natural do ser humano. É óbvio que o time joga em um ritmo diferente quando está vencendo com facilidade, mas não se poupa”, garante.

Um exemplo inverso, segundo ele, foi o jogo contra o Nacional. “Como o placar estava indefinido até o final, o time ficou atento o tempo todo”.

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