Em sessão realizada nesta quarta-feira, no Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), o presidente tricolor Petrônio Barradas foi suspenso por 60 dias. No mesmo julgamento, o volante Guilherme, cujo passe pertence ao Cruzeiro e está de malas prontas para o rival, pegou 120 dias de gancho. O processo da dupla se deve ao comportamento de ambos no BA-Vi do dia 21 de maio, no Barradão, pelas semifinais do Estadual 2006. Só não demorou mais que a advogada do clube, que chegou atrasada ao local.
Enquanto o dirigente esteve incurso nos artigos 179 e 187 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (ofender moralmente árbitro ou auxiliar em função, com aumento de pena se o infrator for membro ou representande de entidade), o jogador caiu no artigo 253 (praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra qualquer outro participante do evento desportivo). A decisão do relator Ibsen Novaes Júnior foi aprovada por unanimidade na 2ª Comissão Disciplinar do órgão da FBF, mas ainda cabe recurso.
O árbitro em questão é o baiano Fernando Andrade Santana, bastante contestado pelos atletas do Bahia ao ter marcado um pênalti para o Vitória, aos 44 minutos do segundo tempo. A pressão foi tanta que ele chegou a dar um empurrão em Sorato. Vestindo a camisa rubro-negra, Alessandro Azevedo cobrou e Darci defendeu. Nos acréscimos, o zagueiro Laerte aproveitou bate-rebate na área anfitriã e decretou o 1 a 0 favorável ao Esquadrão, terminando com um tabu de mais de oito anos sem triunfos tricolores em Canabrava.
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