De Herbem Gramacho, no jornal A Tarde desta terça-feira:
“A cada dia que passa uma novidade é apresentada na briga pelo poder no Bahia. Desta vez, a Justiça Comum sai de cena e entra o Ministério Público Federal. O sócio Edmilson Gouvêa e o conselheiro Darke de Magalhães desistiram do processo aberto em dezembro de 2006, contra Petrônio Barradas e o Conselho Deliberativo.
A desistência foi publicada ontem, no Diário do Poder Judiciário, homologada pelo juiz Renato Ribeiro da Costa. Parece resposta à ameaça da diretoria de expulsar os associados que patrocinam causas contra o clube, com base no artigo 80 do estatuto, pois a data da sentença judicial consta do último dia 24, um dia antes de a notícia ganhar os meios de comunicação. Edmilson Gouvêa nega que o motivo tenha sido esse.
Pela versão do sócio, a desistência foi motivada pela negativa do juiz de conceder a antecipação de tutela, que abreviaria o tempo necessário para se conseguir uma intervenção no clube.
Em troca, a oposição entrou com uma notícia-crime no Ministério Público Federal, pedindo investigação no Bahia. Os motivos são supostas fraudes na formação da sociedade anônima com o Banco Opportunity. Desta vez, o autor é o presidente da torcida organizada Bamor, Jorge Alberto Santana”.
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