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Oposição volta a atacar ex-presidente, no MP

Notícia
Historico
Publicada em 10 de junho de 2008 às 12:45 por Da Redação

A pergunta lhe acompanha desde que renunciou à presidência tricolor e tomou posse, há quase 14 anos, no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). E, como pode ser novamente visto abaixo, de 21 de junho de 1994 para cá, a resposta pouco variou.

“Eu não tenho cargo nenhum no Bahia, nem nunca fui remunerado no clube. Pelo contrário. Eu ajudo o Bahia”, rebateu ontem, repetindo argumentos utilizados para esta mesma reportagem, em entrevista que acaba de completar o primeiro aniversário.

A história já está mais do que batida, não há como negar. Semana passada, entretanto, ganhou um novo fôlego.

Quarta-feira, oposicionistas se dirigiram à sede do Ministério Público Estadual, em Nazaré, e ingressaram com mais uma denúncia contra Paulo Virgílio Maracajá Pereira. A petição é assinado pelo jornalista Nestor Mendes Jr., pelo publicitário Fernando Passos, pelo arquiteto Ivan Carvalho e pelo corretor de seguros Jorge Maia, e acusa o dirigente de exercer atividades incompatíveis com o cargo que possui e cobra “investigação que culmine com a aplicação das penalidades cabíveis ao denunciado”.

Protocolado sob o número 003.0.78143/2008, o documento lança mão do artigo 22 da Lei Orgânica do TCM. Nele, diz-se que é proibido aos seus sete membros “exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, sem remuneração”. Está no inciso II.

Para justificar o pleito, o quarteto usa reportagens veiculadas recentemente na imprensa. Novas provas podem ser conferidas requisitando-se atas de reuniões do Clube dos Treze e quebrando-se o sigilo de uma conta corrente onde Maracajá manteria seus pagamentos para o Bahia, “como os realizados à Salvatur, através de cartões de crédito pessoal”, acrescenta.

Obsessão – Mesmo assim, o cartola afirma não estar preocupado. “Meu sonho atual é ver o Bahia na Série A e o que puder fazer para ajudar nas minhas horas vagas, eu farei. Isso não é exercer cargo”. Sentindo-se perserguido por Mendes Jr., sobre quem declarou estar movendo dois processos de calúnia, injúria e difamação (“ele só faz me esculhambar e falar mal de mim. Tenho até medo. Não é natural uma pessoa ter uma obsessão dessa”), colocou-se à disposição do MP para qualquer esclarecimentos.

Procurado, o jornalista garantiu que não existe nenhuma ação e que “as intimidações de Maracajá não vão lhe calar”.

A denúncia foi endereçada à promotora Rita Tourinho, que já a designou – por motivos de foro privilegiado – ao procurador-geral de Justiça. “Houve realmente esta representação aqui, mas, como ele é membro do TCM, o procedimento foi encaminhado ao Dr. Lidivaldo Britto”.

Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição desta terça-feira 10/06/2008 do suplemento A Tarde Esporte Clube

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