Mesmo com a chance de escalar todos os titulares do meio-campo, o técnico Vadão passou a semana sem querer adiantar a equipe, deixando os favoritos Henrique e Rodriguinho de sobreaviso para um possível aproveitamento de Cícero na armação pelo lado esquerdo. A dúvida parecia servir apenas para tentar despistar o Fortaleza, pois seria difícil imaginar que justamente nas finais ele abriria mão da experiência de um dos volantes.
Só que o treinador voltou a surpreender os torcedores neste quadrangular decisivo. Porém, diferente do desastre que foi colocar Ari no lugar de Neto Potiguar contra o Brasiliense, ontem Cícero foi determinante para o triunfo tricolor. Não apenas pelos dois gols, mas por ter cadenciado o jogo nos momentos devidos e ter substituído, com eficiência, o atacante Selmir nos lances aéreos, tanto na defesa, quanto no ataque.
Deu certo também – aliás, como já era mais do que esperado – a entrada do baixinho Renna, novo xodó da torcida, que levou mais mobilidade ao time, sepultou o esquema duro de centroavante-referência, sofreu o segundo pênalti e, se não lhe perseguisse a má pontaria, teria marcado o seu.
Correio da Bahia (Adaptado)
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