Na semana em que o Esquadrão perdeu o folclórico torcedor-símbolo Lourinho, o Massa!, jornal popular do grupo A Tarde, publicou matéria nesta sexta sob o título “Aritana garante: a casa está limpa”. Aproveitando todo o sincretismo religioso do Estado –e o jejum tricolor–, vale conferir:

`Nada de cabeça de bode enterrada, maldição ou mau olhado. O Pituaçu está limpo, nação tricolor! Quem garante é o sacerdote umbandista Aritana de Oxóssi. Não existe espiritualismo em objetos inanimados (que não têm vida) e o estádio é um objeto inanimado. A torcida e os jogadores podem ficar calmos, pois lá não existe problema algum. A sensação no estádio é tão boa que até deu vontade de ficar por lá, revelou.
O sacerdote, procurado pela reportagem do jornal MASSA! para explicar a seca de triunfos do Bahia em casa, ainda revelou uma ótima notícia para os torcedores: A vitória vai acontecer. O placar será 2 a 1. Mas existem barreiras espirituais que podem atrapalhar. Então, os atletas precisam confiar mais neles, acreditar que é possível vencer, afirmou.
Porém, segundo Aritana, para o time encontrar, definitivamente, o rumo das vitórias, será necessária uma limpeza espiritual, pois o sucesso do Bahia incomoda e atrai muita inveja. O time tem uma corrente ruim amarrada nele há muito tempo. E isso começa da diretoria, pois eles fazem trabalhos buscando resultados e quando eles não vêm, a decepção, a desconfiança e o desânimo acompanham. Quando isso é passado para os que os cercam [jogadores] é difícil manter um equilíbrio, ainda mais em um elenco com muitos problemas espirituais, disse Aritana que, após jogar os búzios novamente, afirmou: O destino do Bahia muda no domingo.
Jobson e René Simões precisam se entender logo
Aparentemente, o ambiente no Fazendão é o melhor possível. Todos parecem alegres e tranquilos, mesmo com a péssima situação do time no Brasileirão. Porém, o sacerdote Aritana de Oxóssi afirmou que as coisas precisam mudar no Bahia, principalmente na relação entre o técnico René Simões e os jogadores.
René Simões precisa ser mais humilde, pois essa falta de humildade constrói muitos obstáculos e compromete os objetivos que o Bahia traçou. Aquele lado soberano que ele tem, atrapalha, explicou Aritana, que aproveitou para comentar o relacionamento entre o treinador e o atacante Jobson: É necessária uma maior aproximação de René com os jogadores.
Ele [René] é uma pessoa que gosta das coisas certas. Ele é tão certo que às vezes incomoda, até porque o que é certo para ele pode não ser para os outros. Ele precisa falar a mesma língua dos jogadores. Com o Jobson, por exemplo, que é uma pessoa cuja estrela brilha desde que nasceu.
Jobson tem o seu destino e sua forma de fazer as coisas. Ele quer agir de tal maneira, quer tentar tal coisa, mas o René não deixa ele nem tentar e isso tira toda a confiança do jogador. Ele precisa entender o jogador e lhe dar espaço se quiser obter bos resultados, diz.´
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