Após confirmar duas escritas favoráveis, continuando sem perder para o São Paulo em casa há 40 anos e alcançando o quinto triunfo em sete partidas no Serra Dourada (além da freguesia do Atlético-GO), o Bahia agora precisar quebrar um tabu. Por mais incrível que ele possa aparecer.
Embora tenha sido o adversário do bicampeonato brasileiro azul, vermelho e branco, o Internacional é uma pedra no sapato do clube. Mas a inspiração para finalmente resolver isso, que poderia vir de resultados históricos já conseguidos neste Nacional como contra Fluminense e Atlético-PR (não ganhávamos do primeiro desde 1990; nunca havíamos vencido o último na Arena da Baixada), estará presente no próprio palco do confronto desta quarta-feira.
Foi lá, no mesmo gramado do Beira-Rio, em 19 de fevereiro de 1989, que o Esquadrão conquistou o país pela segunda vez. E se o jogo do título terminou empatado sem gols, aquela própria semana assistiria ao Bahia derrotar o Inter em Porto Alegre, por 2 a 1, já pela primeira fase da Taça Libertadores da América. No duelo de volta, em Salvador, demos 1 a 0. Relembre:
Mais tarde, pelas quartas de final do torneio continental, o Esquadrao terminou eliminado pelo Colorado após cair por 1 a 0 no Rio Grande do Sul e ficar no 0 a 0 numa Fonte Nova completamente alagada e sem a mínima condição de jogo… Porém a CBF mandou rolar…
Desde 1968, ainda pelo antigo formato do Robertão, Bahia e Inter se enfrentaram 29 vezes e o Tricolor perdeu 16, empatou 11 e venceu em apenas duas oportunidades.
A primeira, inesquecível para a Nação, foi o 2 a 1 de virada na Fonte pela ida da decisão do Brasileiro de 88. Depois de sofrer um gol de Leomir aos 19 do primeiro tempo, o Esquadrão virou com dois gols de Bobô e dali rumou para conquistar mais uma estrela dourada em POA.
Na segunda e última, muitos torcedores não eram nem nascidos naquele 11 de novembro de 90. O cenário novamente foi a Fonte e o placar de 2 a 1 se repetiu, mas dessa vez o protagonista foi o artilheiro Charles, que abriu o placar aos 5 do segundo tempo e completou aos 37.
De lá para cá, ocorreram 14 jogos pelo Nacional, com cinco empates e nove derrotas. O curioso é que, de todos eles, nove aconteceram em domínios gaúchos e apenas cinco em SSA.
O mais recente da lista –e também do retrospecto– se registrou no dia 14 de agosto de 2011, pelo primeiro turno, quando houve igualdade em 1 a 1 em Pituaçu. Mesmo com um atleta a menos, o Tricolor conseguiu o placar com um gol de Jobson aos 33 minutos do segundo tempo, numa cobrança de pênalti cujo batedor designado havia sido Ricardinho.
O Bahia ainda comandado por René Simões teve Marcelo Lomba, Gabriel, Paulo Miranda, Thiego e Ávine; Fahel, Fabinho, Ricardinho e Carlos Alberto (Lulinha); Jobson e Reinaldo (Jones).
O Saci do comandante interino Osmar Loss (Dorival Júnior seria apresentado logo em seguida) formou com Muriel, Nei, Bolívar, Índio e Zé Mário; Elton, Wilson Matias (Glaydson), Tinga (Augusto) e João Paulo; Jô (Rodrigo Moledo) e Leandro Damião.
Também foram realizados dois duelos pela Copa do Brasil, em 1994. Depois de ser derrotado por 1 a 0 fora, o Bahia precisava vencer por dois ou mais gols de diferença para se classificar. Abrimos 2 a 0 com Serginho e Marcelo Ramos, mas permitimos a virada do Inter, que chegou a fazer 4 a 2. Uéslei, Marcelo e Raudinei reverteram o placar, fazendo 5 a 4 já no minuto final. Um embate épico (como o diante do São Paulo no sábado retrasado), apesar da perda da vaga.
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