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Palmeiras, o novo dono da Taça Libertadores

Notícia
Historico
Publicada em 1 de fevereiro de 2021 às 19:06 por Autor Genérico

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No sábado, 30 de janeiro, o Palmeiras derrotou o Santos por 1 a 0 no Maracanã e sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América pela segunda vez em sua história. O Verdão, além de vencer em uma partida, venceu o duelo dos ‘mufas’. Os jogadores do Peixe, ao entrarem em campo, tocaram quase todos no troféu. Isso, segundo eles, traz azar. Embora haja exceções até agora nos jogos de hoje em que um jogador de futebol toca na taça e depois ganha. O último caso foi o de Gabigol, pois com dois gols o Flamengo derrotou o River por 2 a 1 e foi coroado em Lima em 2019.

Verde que te quiero verde!

O Estádio Allianz Parque é um estádio de futebol construído em 2014 após a demolição do Estádio Palestra Itália em 2010. Ele é propriedade da Sociedade Esportiva Palmeiras, clube que disputa lá suas partidas em casa. No sábado 30 de janeiro centenas dos seus torcedores se amontoaram para tentar ver qualquer tela de televisão próxima. Pela pandemia era impossível ir ao jogo no Rio de Janeiro. E nem pensar em ir aos bares e restaurantes. Assim os fãs decidiram improvisar. Um grupo deles, moradores de apartamentos e casas bem perto do estádio, deram um jeito nas suas telas de televisão de forma que elas pudessem ser vistas da rua. A 300 quilômetros de distância, no lar espiritual do futebol brasileiro -no carioca Maracanã- seu time enfrentou o rival Santos na final da Copa Libertadores pelo maior prêmio do futebol sul-americano de clubes. 

São Paulo, “ou escolhido” 

Essa tarde ficou marcada como um momento histórico, pois foi a primeira vez desde 2006 que a final da Libertadores era disputada entre duas seleções brasileiras. E também a primeira na história que foi disputada entre duas equipes de São Paulo. No último sábado do novíssimo 2021 apenas 5.000 espectadores foram autorizados a assistir à final pessoalmente. Todos eles foram especialmente selecionados pelos seus respectivos clubes, pois não houve venda de ingressos. E todos eles, ao contrário da lógica ditada, ocuparam uma das poucas seções abertas dos 78.000 lugares do Maracanã em vez de se dispersar no vasto e quase vazio estádio. Embora as circunstâncias tenham mudado, o mesmo não aconteceu com os velhos instintos. Nos últimos dez meses ficou claro que além do risco ou das restrições o amante do futebol nos momentos mais significativos sentirá vontade de estar junto. Todo mundo sabe que não é inteligente, que não é recomendável e que não é seguro. Mas também do mesmo jeito resulta irresistível. Por isso, depois de esperar muito por esse momento, já que seu time não se sagrava sul-americano desde 1999, eles começaram a chegar ao Allianz Park para cantar, beber e agitar suas bandeiras. Os 90 minutos passaram com mais cautela que qualidade. E quando o relógio marcava apenas 8 do primeiro tempo adicional, sem esperar e com a mesma velocidade com que cai um raio, o astro Rony conjurou um longo cruzamento a gol. Breno Lopes calculou o salto e cabeceou por cima do goleiro santista. E foi o gol. O Palmeiras tinha sua vitória. Nessa noite, nas ruas lotadas do Parque Allianz de São Paulo, quem não tinha podido viajar sentia que estava comemorando no Maracanã.

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