Apresentado numa concorrida coletiva de imprensa, o novo técnico tricolor Joel Santana falou sobre suas expectativas no cargo. O evento, que estava previsto para as 14h45 desta terça-feira, só começou depois das 16h, após o treinador bater longo papo com os jogadores.
“Se eu não gostasse do Bahia, o que estaria fazendo aqui?”, disse ele, voltando a refutar a polêmica da sardinha, que ninguém aguenta mais.
Isso não existiu. O torcedor do Bahia sabe do meu comportamento. Vamos juntos para essa caminhada. Estou vindo por uma exigência: eu precisava voltar aqui, junto com a torcida do Bahia, para terminar o campeonato feliz. Não tenho dúvida.
“Como tudo na vida, as coisas aqui também mudaram. As coisas no Bahia ficaram ainda mais modernizadas e tudo como manda o figurino para um clube desse porte, com uma torcida imensa”, elogiou.
“Eu só trabalho em time campeão”, acrescentou, antes de completar a respeito de reforços: “Se for para trazer qualquer um, prefiro pegar os meninos da base”.
Joel, que em 2011 já trabalhou no Botafogo e Cruzeiro, explicou os motivos pelo qual não engrenou nas duas equipes. “Foram duas situações diferentes. Eu deixei o Botafogo por uma questão minha que não estava me agradando. No caso do Cruzeiro foi uma surpresa. Mas, agora, tudo já é passado e meu presente é o Bahia”, disse.
Por fim, com ar de emoção, Joel enalteceu a qualidade da torcida do Bahia e fez questão de abraçar os desejos dos torcedores. Para o próprio treinador, ser 15º não é colocação para um clube da grandeza do Esporte Clube Bahia. “Não estou aqui para fazer promessa. Nós queremos mais, precisamos mais. Só trabalho em time grande, time campeão e, com certeza, sempre nesses casos a torcida para mim vai ter razão”, defendeu.
Antes, ainda no aeroporto, onde já recebeu o apoio de alguns torcedores, Joel falou com a TV Bahia. “Graças a Deus, tivemos um bom resultado no domingo, no Rio. Tive a oportunidade de conversar com alguns jogadores por telefone e fiquei torcendo e sofrendo, porque ficar do lado de fora é pior do que ficar do lado de dentro. Teremos um jogo difícil na quinta, contra o Grêmio, e, no domingo, vamos a Minas pegar o Atlético-MG. Toda partida para nós é uma decisão”.
Estou muito feliz pela volta. Passei duas vezes aqui e fui campeão (1994 e 1999). Tenho um carinho muito grande pela torcida. O meu retorno é uma parceria entre a diretoria, a torcida e os jogadores. Viemos procurar, junto com as pessoas que querem nos ajudar, tirar o Bahia dessa situação incômoda, porque esse não é o lugar o Bahia, nunca foi e nunca será, finalizou.
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