De Diego Adans, no jornal A Tarde desta segunda-feira
`Em meio à euforia pelo tão sonhado acesso à Série A, da qual estava distante desde 2003, a diretoria do Bahia não perde tempo e já define seus principais desafios para a próxima temporada: manter a base atual do time e reforçá-lo para 2011. Pelo menos é o discurso do presidente Marcelo Guimarães Filho. A missão,porém,não será fácil. Afinal, a campanha vitoriosa deu visibilidade a grande parte do elenco tricolor. Agora, ainda mais valorizado. Especulações sobre saída de alguns atletas ganham força.
O lateral-esquerdo Ávine, por exemplo, tem seu nome circulado junto ao São Paulo e Santos.
Emprestado pelo Corinthians, o meia Morais deve retornar ao clube paulista. Assim como o atacante Adriano Michael Jackson, já requisitado pelo Flu(dono de parte do passe do jogador) e que pode ser negociado para o futebol japonês.
A situação é complicada, porém, tínhamos noção de que passaríamos. Uma boa campanha é premiada com isso: interesse de outros clubes. Agora, é chegar junto aos jogadores, tentar negociar as renovações.
O alento é que teremos um poder de barganha maior, disse Guimarães, em relação ao orçamento de R$ 35 milhões que o mesmo projeta para 2011.
Só de cota de TV vai aumentar de R$ 4 milhões para R$ 22 milhões com o acesso, calcula o presidente. Em relação aos patrocínios, o lucro também promete ser significativo. A expectativa é dobrar o ganho com a exposição de marcas na camisa, hoje avaliada em R$ 6 milhões por ano.
Reforços: Com dinheiro em caixa, a folha salarial do clube,atualmente orçada em R$ 1,1milhão,também deverá ser onerada. Pois, segundo Marcelinho, o clube, além de tentar manter a base, irá fazer contratações de renome.
Nossa ideia é trazer para o time uma média de 3 a 4 jogadores com o teto salarial estimado em R$ 150 mil. Jogadores de renome no mercado nacional, assegura.
Segundo ele, já existe alguns nomes. No entanto, faz questão de pregar a cautela por conta da acirrada concorrência. Vamos esperar o campeonato terminar para começar a tratar disto. Ver os jogadores que não vão ficar, os que temos interesse, mas o certo é que vamos montar um time forte para 2011. Sobre a avaliação da atual temporada, o dirigente se mostra satisfeito. Foi um ano feliz.
Não ganhamos o Baiano que a gente queria, mas conseguimos o grande objetivo que foi o acesso e vamos passar um Natal feliz, disse o dirigente.
Comandante: Boa parte disso é creditada ao sucesso de Márcio Araújo, que entrou para a história do Bahia ao colocar o time de volta à 1ª divisão. O treinador ainda não conversou sobre sua permanência, mas de antemão tem o aval do presidente. A ideia é que ele fique para 2011. Se as ideias dele combinarem com o que queremos para o Bahia no próximo ano, ele fica, declarou.´
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