Todos são praticamente unânimes em responsabilizar o técnico Charles Fabian pelo fracasso do Bahia no octogonal final da Série C, onde é o lanterna, com um mísero ponto depois de três rodadas disputadas. O grande culpado, porém, é quem não apenas o contratou e o manteve após tantas críticas da torcida, como também armou a limitadíssima equipe tricolor. Trata-se do aniversariante deste domingo, o presidente Petrônio Barradas.
Pior do que o diretor de futebol Newton Mota, o “mandatário” azul, vermelho e branco, entre aspas pelas razões já há muito conhecidas, não cumpriu a promessa de reformar o defasado Estatuto do clube; ignora a força de uma apaixonada Nação, ávida por uma campanha decente de sócios; e nada faz para democratizar o Alto de Itinga, implantando eleições diretas para 2008.
Em Campina Grande, o Bahia escapou de uma goleada diante do Treze, do “forrozeiro” Adelino (!), e perdeu por 2 a 0, gols de Leozinho e Paulinho Macaíba. Ambos foram marcados na etapa inicial: o primeiro, de fora da área; e o segundo, com o goleiro Darci aceitando um chute fraco, despretensioso.
Detalhe que enquanto o Galo da Borborema garantia pagar R$ 5 mil para cada atleta em caso de triunfo no Amigão, os jogadores tricolores não sabem o que é dinheiro há dois meses. Como subir assim? Aliás, desde a fase anterior, todos, inclusive o ecbahia.com.br – apesar da melhor campanha da equipe no certame – já alertavam: “com esse futebol, o time não sobe”.
Agora, mesmo vencendo o Ferroviário no próximo domingo, na Fonte Nova, o Bahia continuará fora da zona de classificação (entre os quatro primeiros). Parabéns, presidente.
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