De Miro Palma, no jornal Correio* desta sexta-feira:
`Esse aí é pé de coelho mesmo. São apenas cinco partidas como titular no Bahia e um retrospecto animador: dois triunfos, dois empates e só uma derrota. O mais interessante, no entanto, é o fato de ter sido o único zagueiro do tricolor a marcar um gol em 2011.
De bem com a galera, Paulo Miranda curte o bom momento com a camisa tricolor. Neste Brasileiro, apareceu em duas oportunidades na seleção da rodada feita pela SporTV. Nunca estive tão feliz em um clube. Isso aqui é uma família, cara. Fui bem recebido e a tendência é sempre evoluir com um ambiente desses, diz.
Revelado pelo Iraty, clube do Paraná, lugar onde nasceu, Paulo Miranda atuou também por Palmeiras e Oeste-SP antes de chegar ao Bahia. Por onde passou, ficou conhecido por uma característica bastante singular. Entre os boleiros, recebeu o apelido de pezão. É só dar uma olhadinha na lancha tamanho 45 do cidadão para entender tudo. É bem difícil achar um tênis pra mim no mercado. O jeito é pedir nos sites de fora do Brasil, explica Paulo, aos risos.
Quando o assunto é a chuteira, instrumento de trabalho, o problema é maior ainda. Só tem tamanho 44 na loja. Compro e vou amaciando como passar do tempo. A primeira semana é difícil, viu?. Seria esse o segredo para se dar bemna hora de desarmar os atacantes? Sempre existe aquele centímetro a mais que ajuda, né? O importante é que estou achando a chuteira. E na hora que faltar?, brinca.´
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