Pode vir do outro lado do mundo a solução da locomotiva Bahia para voltar aos trilhos na Série B. O novo maquinista do Esquadrão pode ser o baiano Péricles Chamusca, que está há aproximadamente quatro anos à frente do Oita Trinita, do Japão.
Pequinho, como é conhecido, agora é o nome predileto da diretoria tricolor após a negativa de Geninho. O ex-treinador do Atlético-PR preferiu esperar uma resposta dos petroleiros árabes a retornar ao Tricolor após 12 anos de sua última passagem pelo clube.
A favor da vinda de Chamusca, o bom relacionamento com a cúpula tricolor. Ele foi lançado como treinador profissional no Vitória por Paulo Carneiro. Seu irmão e auxiliar, Marcelo Chamusca, foi gerente de futebol, técnico interino e auxiliar do elenco principal e dos juniores na gestão Marcelo Guimarães, pai do atual presidente do Bahia.
Inclusive, foi Marcelo quem indicou o preparador físico Walmir Cruz, que esteve no Esquadrão no início do ano, antes de acertar com o Corinthians. Cruz fez parte da comissão de Pequinho no Japão até o final do ano passado. Marcelo e Péricles também são próximos do supervisor tricolor, Roberto Passos.
Pesa ainda em prol do Bahia a péssima campanha do Oita na J-League, o Campeonato Japonês. A equipe é a lanterninha da competição, com apenas 4 pontos – uma vitória, um empate e 14 derrotas – em 16 jogos. Está oito pontos atrás do penúltimo e é seriíssima candidata ao rebaixamento. É o pior momento do treinador desde que chegou ao clube. Por ironia, no ano passado, Chamusca levantou seu primeiro título no Japão, a Copa do Imperador. A moral conquistada com os cartolas de olhos puxados é o que ainda mantém o cargo do brasileiro mas Pequinho balança como nunca.
Contra o retorno de Chamusca ao Brasil, como sempre, está o alto salário do treinador, que recebe em dólar. No futebol nacional, os resultados mais expressivos de Chamusca, e que lhe deram a projeção que tem hoje, foram o título da Copa do Brasil, pelo Santo André; e o vice-campeonato da mesma competição, pelo Brasiliense. Também foi campeão Estadual pelo Vitória. Além desses clubes, os mais importantes que Chamusca treinou no país foram Goiás, Botafogo-RJ e Santa Cruz-PE.
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