Principalmente para quem está morando fora da cidade, vale a pena conferir este link aqui. Segue, abaixo, matéria divulgada nesta quinta-feira pela Agência de Comunicação do governo:
“As obras executadas no Estádio de Pituaçu custarão R$ 24,4 milhões. O valor supera em menos de R$ 2 milhões a estimativa inicial. Já o aporte total de recursos projetado será de R$ 55 milhões, incluindo os serviços de infra-estrutura local, do entorno do estádio, com a construção das vias de acesso, passarelas e a implantação de cadeiras, placar eletrônico, instalações para policiais, estacionamentos para atletas e árbitros e cobertura da ala norte da arquibancada.
Os investimentos feitos pelo Governo do Estado na reconstrução do estádio foram detalhados pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (23), na sede da Sedur.
Segundo ele, a situação está regular e os custos de metro quadrado por público são semelhantes às reformas e construções de outras praças como o Engenhão, no Rio de Janeiro, Arena Barueri, no interior de São Paulo e Palestra Itália, na capital paulista, avalia.
Florence destacou ainda que o governo baiano está agindo com transparência na execução dos serviços da praça esportiva que será de múltiplo uso e teve sua capacidade aumentada de 16 mil para 32 mil torcedores e reiterou que está à disposição de parlamentares e da imprensa para prestar esclarecimentos, caso seja necessário.
O secretário afirmou também que a retomada das obras foi executada desde o fim do embargo na última quarta-feira e garantiu que elas alcançarão o mesmo ritmo de andamento adotado até a última paralisação.
Para Afonso Florence, o último entrave ocasionado não liberação da licença ambiental por parte da prefeitura causou prejuízos ao andamento da obra e adiou a vistoria de órgãos ligados ao meio ambiente e também da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) . O canteiro foi desfeito, as empreiteiras demitiram funcionários e agora os operários serão recrutados. Por isso a retomada dos serviços está sendo feita de forma gradual e o cronograma de vistorias será alterado.
O titular da Sedur esclareceu ainda que o caráter emergencial da obra para a dispensa de licitação em alguns itens não foi para atender interesses de clubes de futebol e que o principal objetivo é garantir a segurança de torcedores, que estão sem um estádio público para a prática do futebol profissional.
Entenda o embargo
03/10 As obras no estádio foram embargadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) por falta de licença ambiental concedida pela prefeitura de Salvador.
07/10 Integrantes do Ministério Público do Meio Ambiente, Prefeitura de Salvador, Conder e Sedur participam de audiência pública, mas não chegam a acordo para suspensão do embargo.
17/10 Após aprovação, por unanimidade do Conselho Estadual do Meio Ambiente, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), respaldada pela legislação vigente, emitiu licença para execução das obras.
21/10 Ibama deferiu parecer favorável ao fim do embargo das obras.
Investimentos
– Obras de recuperação do estádio: R$ 24,4 milhões;
– Obras no entorno do estádio (infra-estrutura, saneamento básico): R$ 11,9 milhões;
– Aquisição do placar eletrônico e cadeiras: R$ 4,3 milhões;
– Construção de passarelas: R$ 8 milhões;
– Construção de heliponto, estacionamentos, cobertura da ala norte das arquibancadas: R$ 6,5 milhões;
– Total: R$ 55,1 milhões”
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