Desta vez não é por “birra” ou questões financeiras. O Bahia vai mesmo perder a Fonte Nova no início do próximo ano e, por necessidade, talvez tenha realmente que mandar seus jogos no Interior do Estado.
O problema é que a Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setras) tem projeto para recuperar as instalações do estádio, que apresenta problemas em sua infra-estrutura, devendo ser interditado no início do próximo ano.
O secretário Eduardo Oliveira Santos disse que o Governo terá obrigatoriamente que agir com relação ao Octávio Mangabeira. Além das péssimas condições dos vestiários, sanitários e bares, existem várias infiltrações na estrutura de cimento que precisam ser corrigidas até mesmo pela integridade e segurança do torcedor.
“É um trabalho que deveria ser realizado de imediato, mas o custo deste investimento tem que primeiro entrar no orçamento do Estado. Por isso, somente no começo de 2004 é que o governador Paulo Souto deverá autorizar o início da recuperação da Fonte Nova”, explicou.
A Setras não tem um prazo inicial para a interdição do estádio, porque isso será dado pela empresa que ganhar a licitação e for realizar as obras. Mas não será curto, já que desta vez a intenção é de se fazer melhorias efetivas, e não apenas a realização de um trabalho substancial de recuperação das suas dependências.
Outro objetivo é adequar a Fonte às exigências do Estatuto do Torcedor. E o problema pode ficar ainda maior para o Tricolor se o Governo do Estado assinar com o Ministério da Esportes um convênio que vai transformar o Estádio Metropolitano de Pituaçu num Parque de Atletismo.
O próprio Paulo Souto iniciou os entendimentos com o ministro Agnelo Queiroz durante um almoço em Salvador, com este garantindo ao governador que irá pessoalmente agilizar a liberação dos recursos, junto ao Governo Federal, para a construção desta que é uma velha reivindicação do esporte amador da Bahia.
PROVOCAÇÃO
Vamos aguardar os acontecimentos e se isso realmente ocorrer nossa diretoria vai buscar alternativas, afirmou o gerente de futebol do Bahia, Marcelo Chamusca, admitindo ter sido pego de surpresa com a notícia.
Aproveitando a deixa, o presidente do time de Canabrava, Paulo Carneiro, chegou a colocar o Barradão à disposição, como prova de que a rivalidade existe, porém o profissionalismo deve prevalecer. Mas o presidente Marcelo Guimarães, obviamente, já descartou tal possibilidade.
Tribuna da Bahia (Adaptado)
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