Os jogadores da Ponte Preta –próximo rival do Bahia, domingo, em Pituaçu– não querem mais saber de contas na reta final do Campeonato Brasileiro. Apesar de a matemática ainda teimar em deixar a Macaca com um resquício de risco de queda, os atletas ignoraram os números e comemoraram a permanência na elite após o triunfo por 1 a 0 sobre o Inter, neste domingo à noite, no Majestoso. Calculadora, agora, apenas para vislumbrar uma vaga na Sul-Americana.
– Saímos com o sentimento de dever cumprido. Atingimos a nossa primeira meta, que era chegar aos 46 pontos. Com essa pontuação, não tem mais o que temer. Agora é buscar a segunda (meta), que é uma vaga na Sul-Americana para cravar nosso nome na história da Ponte analisou o atacante Roger, autor do gol do triunfo alvinegro sobre o Colorado.
O sentimento de Roger foi compartilhado pelos companheiros de equipe. O discurso era de alívio e festa pelo objetivo alcançado.
– Tiramos um peso muito grande das costas. Nós queríamos garantir o quanto antes a permanência na elite e conseguimos vibrou o zagueiro Cleber.
Até o técnico Guto Ferreira, sempre ponderado em suas declarações, cravou o feito.
– Agora não tem mais risco. Estamos contentes pelo objetivo alcançado. Os jogadores fizeram por merecer. Todos estão de parabéns resumiu o treinador.
Com o resultado, aliado ao empate por 1 a 1 do Sport com o Figueirense, a Ponte pulou para a 11ª colocação e a chegou aos 46 pontos, nove a mais que o Sport, o primeiro do Z-4, com três rodadas restantes. A pontuação atual da Macaca era apontada no início do torneio como suficiente para a permanência.
Somente um desastre faz a Ponte terminar atrás do Sport. Os pernambucanos têm de vencer os três jogos restantes, torcer para a Macaca perder todos e ainda tirar uma desvantagem de 12 gols no saldo. Sem contar que a Ponte ainda teria de ser ultrapassada por outros cinco times. De quebra, a Ponte ainda passou Santos, Náutico e Coritiba e entrou na zona de classificação da Sul-Americana. A Macaca ainda tem pela frente o ameaçado Bahia (fora), o São Paulo (em casa) e a também ameaçada Portuguesa (fora).
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