De André Uzêda, no jornal A Tarde deste sábado:
“Um dos pontos aprovados para elaboração do novo estatuto do Bahia em assembleia geral realizada em janeiro deste ano não foi posto como artigo no regimento interno do clube.
Por unanimidade, segundo consta em ata da reunião (lavrada em cartório em maio), foi aprovada uma proposição que impede pessoas que mantém relações comerciais com o Bahia de figurar na lista de conselheiros do clube.
No novo estatuto, porém, o quesito foi completamente ignorado. Caso estivesse em vigor, colocaria em condição irregular alguns dos nomes que compõe o atual conselho tricolor, com mandato até 2015.
Seria o caso dos agentes Oldegard Filho (empresário do jogador Ávine) e André Garcia, sócio majoritário da empresa Calcio (que mantém relações na base tricolor), além do empreiteiro César Mata Pires (dono da empresa OAS, que patrocina o Bahia e está construindo o novo CT do clube).
A aprovação deste quesito foi no fim da reunião e já tava todo mundo casando… Mas não tem problema, podemos fazer um aditivo e colocar isso no estatuto. A questão é que essa decisão não deve retroagir, de maneira a retirar o mandato dos conselheiros eleitos, disse Ruy Accioly, presidente do conselho deliberativo.
O grupo de oposição Revolução Tricolor promete ingressar com pedido para a efetivação do artigo aprovado.”
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