Adversário de quinta-feira do Bahia, no Canindé, o Palmeiras ainda não sabe o que é vencer em agosto, mas terá a volta de um de seus principais destaques para a partida na capital paulista.
Neste domingo, o time de Felipão perdeu para o Vasco por 1 a 0, no Rio. Antes, levou 2 a 0 do mesmo rival pela Copa Sul-Americana, empatou em casa com o Grêmio (0 a 0) e ficou no 1 a 1, fora, com o Coritiba. O último triunfo foi diante do Atlético-MG, 3 a 2, em SP, no dia 30 de julho.
A escalação em São Januário teve Deola, Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gerley; Márcio Araújo (Vinicius), Chico e Valdivia; Luan (Maikon Leite), Kleber e Dinei (Patrik). O goleiro Marcos terminou poupado, enquanto o zagueiro Maurício Ramos sentiu lesão e foi vetado. O volante Marcos Assunção, esperança nas bolas paradas, cumpriu suspensão automática.
LAMENTO
O Palmeiras entrou em campo neste domingo com uma equipe mais alta, com a intenção de evitar a supremacia do Vasco nas bolas aéreas. Mesmo com a derrota por 1 a 0 em São Januário, gol de Bernardo, a equipe teve êxito na maioria dos cruzamentos e sofreu menos com esse tipo de jogada. Por isso, o técnico Luiz Felipe Scolari aprovou a atuação da equipe, bem melhor que a de quinta-feira, segundo ele, quando o Vasco fez 2 a 0 pela Copa Sul-Americana.
– Foi uma das melhores partidas do Palmeiras, bem melhor que a de quinta-feira. Mas o Vasco é aquilo, tem a bola parada com grande qualidade. Não poderíamos fazer aquele tipo de falta na entrada da área, mas está tudo dando errado. E quando tudo dá errado não adianta justificar.
No novo estilo de jogo, Chico virou titular com a suspensão de Marcos Assunção, e Dinei ganhou a vaga de Maikon Leite no ataque. O time teve uma postura mais sólida, criou várias chances, mas faltou acertar o pé na hora da finalização. Com a volta de Assunção no jogo de quinta-feira, contra o Bahia, existe até a possibilidade de Chico permanecer, com Márcio Araújo indo para o banco. Perguntado se faltou sorte ao Palmeiras, Felipão tratou de descartar a possibilidade.
– Isso é falta de competência, só a sorte não existe. Tem é de ter qualidade. Pode ter sorte, mas se não trabalhar direito vai tudo para o brejo afirmou.
Os problemas nas finalizações têm sido recorrentes no Palmeiras, tanto que a equipe fez só um gol nas últimas quatro partidas. Apesar de aprovar o novo estilo de jogo, Felipão cogita fazer mais uma ou duas mudanças no time , já que ele considera que alguns jogadores caíram demais de produção nas últimas partidas caso claro de Luan, o mais ameaçado.
– Vocês estão vendo quem são (os que caíram de rendimento). É questão técnica, e por alguma razão a bola não chega em condições de se fazer o gol, não se faz um passe correto… Vou estudar de novo uma série de detalhes para tentar corrigir isso avisou Felipão.
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