Português, Renato Paiva já trabalhou em três países sul-americanos

Fonte: Divulgação

Engana-se quem acha que o técnico Renato Paiva não conhece o futebol brasileiro. Aos 52 anos, o profissional fez longa carreira no Benfica, em seu país, mas também conta com experiências em nosso continente.

Contratado pelo Bahia, Paiva trabalhará no quarto país sul-americano ao longo de sua carreira.

Seu maior trabalho, até então, foi por um ano e meio dirigindo a equipe do Independiente del Valle, do Equador, onde conquistou um título nacional e chamou a atenção com um estilo de jogo propositivo em 2021, atraindo até o interesse do Atlético Mineiro.

Mas não é só isso.

Enquanto era contratado pelo Benfica, Renato Paiva fez scouting (trabalho de observação e análise) na Argentina e no Uruguai, como relata o jornalista Marcus Alves.

Paiva é fã confesso de Maradona e, ao longo de sua vida, sempre buscou consumir futebol sul-americano, principalmente o argentino, além de ser fã da seleção brasileira desde os anos 80.

Buscando sempre sair da zona de conforto, ele recentemente esteve dirigindo o Club León, no México, em uma liga que também conta com vários jogadores da América do Sul.

Sua própria ex-equipe, por exemplo, tinha três colombianos, dois equatorianos, além de um representante de Argentina, Uruguai e Chile.

A propósito, treinar sul-americanos não é uma novidade para ele. Desde seu trabalho no time B do Benfica, já contava com vários atletas brasileiros e de outros países do nosso continente à sua disposição. Como por exemplo, o goleiro Éderson, do Manchester City.

Estudioso, com conhecimento sobre times, jogadores e ligas, Paiva retorna à América do Sul para um trabalho de duas temporadas pelo Esquadrão de Aço.

Ele traz consigo os auxiliares Nuno Presume e Ricardo Dionísio, ambos com passagens pelo Sporting Lisboa.