Presidente culpa arbitragens e azar pelo vexame

Continuação da entrevista ao A Tarde Esporte Clube…

“Qual foi o motivo principal para o Bahia entrar nessa situação?
Como eu disse, tínhamos um departamento de futebol que não estava dando respostas, por isso fiz uma intervenção. As contratações não foram tão ruins, mas não deram certo. Trouxemos o tetracampeão Paulo Sérgio, Adriano e uma série de jogadores que não deram respostas. Este ano contratamos 18 jogadores e nove foram embora antes de encerrar a temporada. Sei que sempre o presidente é o principal responsável, mas este ano os árbitros prejudicaram muito o Bahia e a sorte também não bafejou para nós em 2003.

Em quê o Banco Opportunity, detentor de 51% da ações do Bahia S/A, está ajudando ao clube ou poderia ajudar?
O Opportunity ajudou quando da formação do Bahia S/A. A gestão do clube hoje é feita por mim, Luiz Trocoli, diretor Administrativo-financeiro, Paulo Carvalho, do Marketing, e Jorge Goldenstein, representante do banco.

O senhor tem sentido falta de Paulo Maracajá ajudando a sua administração?
(Depois de longo silêncio) Prefiro não responder.

Tem faltado apoio dos conselheiros à sua administração?
Há cerca de 30 dias, 72 conselheiros estiveram aqui na sede para me abraçar, trazendo solidariedade ao clube e à nossa administração. Eles sabem que administro o clube com dois pontos básicos: numa mão a modernidade e na outra a política das mãos limpas.

Quem exerce um cargo como o seu, sente a solidão do poder. O senhor tem queixas neste sentido?
De jeito nenhum. Meus companheiros da diretoria e meus amigos estão sempre junto a mim. Luiz Trocoli, Paulo Carvalho, Ruy Santos, Ruy Accioly estão sempre ao meu lado, bem como os conselheiros.”

NOTA DO AUTOR
É verdade. O Bahia caiu por falta de sorte e pela mirabolante conspiração dos juízes contra o discriminado Nordeste brasileiro! Pura perseguição.

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