A Federação Bahiana de Futebol, através de seu presidente, Ednaldo Rodrigues, distribuiu uma nota oficial lamentando as declarações do presidente tricolor Marcelo Guimarães que, após o jogo contra o Criciúma, afirmou que a entidade não havia tomado providências quanto às arbitragens junto à CBF. Confira:
“Salvador, 08 de dezembro de 2003
NOTA OFICIAL
A FEDERAÇÃO BAHIANA DE FUTEBOL FBF lamenta as declarações do Sr. MARCELO GUIMARÃES Presidente do E. C. BAHIA S/A, veiculada no Jornal Correio da Bahia desta data.
A FBF desconhece os motivos que levaram o Presidente do E. C. BAHIA S/A a dar tais declarações, entretanto, esclarece não ser verídica a afirmação de não ter sido adotada providências com relação aos pleitos do filiado quanto a arbitragens, pois a FBF encaminhou à CBF nada mais nada menos que 05 (cinco) correspondências noticiando os inconformismos do BAHIA, manifestando também o seu, algumas delas, inclusive, acompanhadas das fitas de vídeo provando os equívocos. Destaca a Federação, que de todas correspondências foi dado conhecimento ao clube.
A última correspondência, traduzida no Ofício PR 1992/03, e levada ao conhecimento do BAHIA através do Ofício PR 1995/03 foi encaminhado no dia 26/11/03, e, além de conter o protesto relativo às arbitragens, pleiteou a indicação de árbitros mais qualificados para os jogos da dupla BA – VI, mediante inclusão no sorteio apenas de integrantes do quadro FIFA.
Neste diapasão, não poderia, ou pelo menos não deveria esquecer o Sr. Presidente do BAHIA, que a participação de FLUMINENSE, GRÊMIO e PONTE PRETA na luta pelo não rebaixamento, resulta na impossibilidade da indicação de árbitros do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo para jogos do BAHIA, adversário direto na referida luta, fato que, aliado à citação de diversos árbitros por parte do próprio clube nos seus protestos, diminua bastante o leque de juízes de futebol passíveis de serem escolhidos para as partidas do mesmo, conforme relacionamos abaixo:
Ø Rio de Janeiro (Wagner Tardelli, Jorge Rabello e Edilson Silva)
Ø Rio Grande do Sul (Carlos Eugênio Simon e Leonardo Caciba)
Ø São Paulo (Paulo Cesar de Oliveira, Edilson Pereira Carvalho, Sávio Fagundes, Cleber Wellington Abade e Wilson Saname).
No que tange à imputada falta de força da FBF junto a CBF, a primeira lembra ao BAHIA a sua participação direta no episódio envolvendo o jogador ARI, cuja utilização pelo BAHIA poderia ter resultado na perda de pontos que hoje já o deixaria como definitivamente rebaixado. Infelizmente no futebol, muitas vezes as memórias são curtas, ou se fazem de curtas.
Finalmente, a FBF não pretende fazer do fato um cavalo de batalha, todavia não poderia permanecer inerte diante das injustiças cometidas e inverdades proferidas pelo Sr. Presidente do BAHIA, esperando, sinceramente, que não venha ser escolhida como bode expiatório para justificar a indesejável queda do BAHIA para a Segunda Divisão.
Atenciosamente,
FEDERAÇÃO BAHIANA DE FUTEBOL
Ednaldo Rodrigues Gomes – Presidente”
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