O presidente Marcelo Guimarães Filho, dentro de suas atrbuições como presidente do Bahia, havia prometido apresentar antes do jogo contra o Duque de Caxias “um pedaço” do novo plano de associação do Esporte Clube Bahia. Mas como de praxe e de maneira nem um pouco surpreendente, o prazo acabou e nada de Bora Bahea 2010.
Há cerca de 10 dias MGF disse que o programa ainda não tinha saído porque a diretoria queria lançar “um plano perfeito” e que isso já vinha causando angústia na cúpula tricolor.
Essa última promessa não cumprida por Marcelo Filho é apenas mais uma de tantas outras que o torcedor está acostumado a ouvir por muitos anos. Vale lembrar o longínquo ano em que o acordo com o banco Opportunity foi feito, no qual Marcelo Guimarães Pai, no calor do momento prometeu trazer jogadores de “nível de seleção” para o Fazendão. Depois, ao passar dos anos- e dos rebaixamentos- promessas de ascenções no campo, reformulação do estatuto, abertura do clube para novos sócios, prestações de conta periódicas, foram diligentemente ignoradas e descumpridas com o mesmo zelo e competência que os políticos fazem ao longo de suas carreiras ao subir em palanques e assumir microfones de rádios e tvs.
Em ano de eleição fica cada dia mais claro que o presidente Guimarães Filho bebe da mesma fonte que seu pai e demais colegas de plenário. Belos discursos, retórica afiada e um vasto repertório de promessas vazias.
O que talvez não tenha passado pela cabeça do comandante da Nau Tricolor é que a associação em massa é uma grande fonte de renda para qualquer clube no mundo, sendo importante tanto para a manutenção do time como também para o desenvolvimento das divisões de base e investimento em esportes olímpicos.
Mas enquanto a ficha dos dirigentes não cai, o torcedor tricolor continua sendo tratado como coadjuvante, marginalizado perante seu clube sem poder fazer nada além de reclamar nos meios de comunicação e ir ao estádio torcer.
Resta agora a esperança de que os responsáveis pelo programa de associação do Bahia não entrem de férias junto com o elenco tricolor e antes que as vuvuzelas silenciem nos estádios africanos, seja apresentado o novo Bora Bahea.
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