Questionado sobre a pressão dos torcedores cearenses, que devem comparecer em ótimo número ao confronto deste sábado, o auxiliar-técnico Gersinho foi enfático: “A arquibancada no Castelão fica longe do gramado. O barulho da torcida não tem tanta influência assim. Se jogássemos num estádio de dimensões menores, seria mais preocupante”.
O aparato de segurança montado pelas autoridades locais aumenta a certeza de que hostilidades à delegação tricolor não vão acontecer no trajeto para o jogo. “Serão 500 homens envolvidos nesse processo, entre policiais e seguranças contratados. Nosso ônibus vai ser acompanhado pela polícia, de modo que estamos bastante tranqüilos”, declarou o supervisor Roberto Passos.
Enquanto isso, Oswaldo Alvarez comentava a importância de um bom resultado: “Queremos o triunfo para manter o clima de confiança, a ascensão na fase e aumentar nossas chances de classificação. O grupo está ciente disso e orientado a buscar o gol, sem desespero, precipitação, mas com uma mescla de cautela e ousadia nos momentos em que for preciso”.
CAMISA 8
Já o meia Rodriguinho, além de ajudar o time a vencer, também possui o objetivo de recuperar seu status de “intocável” no esquema do treinador. Suas sucessivas expulsões fizeram com que perdesse a vaga para Cícero, que mostrou eficiência ao marcar dois gols na última rodada.
O pior é que o atleta ainda tem contra ele o julgamento pelo cartão vermelho diante do Brasiliense, que pode impedi-lo de entrar em campo nas próximas partidas. As adversidades, porém, não o desanimam: “Quero ajudar o Bahia e reconquistar o meu espaço. O que passou, passou. Não estou chateado porque reconheço no Cícero um grande jogador e respeito todas as decisões do Vadão. Mas estou entusiasmado e quero aproveitar essa chance para desempenhar o meu melhor futebol e mostrar a todos que posso voltar a ser titular da equipe”.
Assessoria de Comunicação do Esporte Clube Bahia S/A (Adaptado)
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