É bem verdade que o coletivo de ontem, disputado na Fonte Nova, serviu para o técnico Procópio Cardoso enxergar pontos positivos na equipe, mas evidenciou “principalmente defeitos”, segundo suas próprias palavras. Foi o primeiro trabalho do tipo comandado pelo novo treinador, já que, durante a atividade de segunda-feira, ele ficou apenas na arquibancada. Desta vez, em campo, detectou um problema grave entre os jogadores.
“A bola está queimando no pé de alguns, sobretudo no meio de campo. Isso é inadmissível. Um time sem posse de bola é um time morto. Tudo isso acontece porque eles estão sem confiança em si mesmos, por causa dessa fase complicada que atravessamos”, sentenciou o ex-zagueiro, que chegou a afirmar espontaneamente para os repórteres que está com preocupado.
Procópio ordenou a repetição de todas as jogadas comprometidas pela ansiedade em se livrar da redonda: “Isso vai mudar. Tenho conversado com eles, exigindo tranqüilidade e confiança. Eles têm qualidade, o grupo é bom, mas tem que acreditar no potencial”. O discurso, de qualquer maneira, chocou, pois na véspera a manifestação havia sido outra, elogiando o empenho do elenco depois de um dia inteiro de batente no Fazendão.
INSULTOS
Outra reclamação foi em relação ao modo com que os atletas vem tratando os seus companheiros de clube. “Tem muito palavrão e xingamento”, puxou a orelha o veterano comandante de 65 anos.
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