A quebra do carro que transportava a arbitragem leva o Bahia mais uma vez ao Tribunal. Antes do jogo entre Bahia e Brasiliense, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, em Feira de Santana, no dia 7 de novembro, o juiz Wilson de Souza Mendonça e os membros da arbitragem ficaram literalmente a pé, o que foi relatado pelo próprio árbitro na súmula. E, como mandante do jogo, o Bahia tem responsabilidade sobre isso.
Desta forma, a Procuradoria denunciou o clube baiano no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O julgamento acontecerá na próxima terça-feira, dia 25 de novembro, a partir das 17h30, e a decisão ficará nas mãos da Segunda Comissão Disciplinar.
De acordo com o Regulamento Geral de Competições, a obrigação de garantir a segurança da arbitragem é da equipe mandante. No caso, mesmo o relato não demonstrando participação ou negligência do clube no incidente, a Procuradoria denunciou o Bahia no artigo 206 (Dar causa ao atraso do início da realização da competição marcada para sua praça de desportos) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e a punição é de mil reais por minuto de atraso.
A partida, que acabou com a vitória do Bahia por 1 a 0, foi atrasada em 25 minutos em seu início pelo acontecido com a arbitragem no percurso entre Salvador e Feira de Santana e pela demora da substituição do veículo. Se for punido, o Bahia terá que desembolsar R$ 25 mil.
A mesma Segunda Comissão Disciplinar já julgou um caso do Bahia envolvendo terceiros e acabou eximindo o Tricolor de Aço de culpa. No entanto, o clube baiano já foi multado este ano pelo STJD por motivo de atraso.
Justiça Desportiva
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