é goleada tricolor na internet
veículo informativo independente sobre o esporte clube bahia

Rebaixamento à Terceirona completa dois anos

Notícia
Historico
Publicada em 11 de setembro de 2007 às 00:26 por Da Redação

Enquanto os estadunidenses choravam o quarto ano de aniversário do atentado às Torres Gêmeas, em Nova York, os torcedores do Bahia amanheciam também arrasados e de cabeça quente, na suas medidas proporções. No dia 11 de setembro de 2005, a torre tricolor caiu no fundo do poço, como A Tarde Esporte Clube chamou de “Meu mundo caiu”, na manhã mais triste para o futebol baiano.

Caiu mesmo. Só não foi pior, pelo menos para a torcida, porque a outra torre gêmea, Vitória, teve a mesma decepção e rebaixamento. O responsável pelo desabamento do Esquadrão de Aço foi o técnico Procópio Cardoso, que saiu dizendo que “a verdade é esta, nua e crua. Não há condições de treinamento, o mínimo de estrutura para se trabalhar”. Mas não foi o único.

REFORMAS – Naquele ano, quatro treinadores, além de uma passagem rápida de Carlos Amadeu, comandaram este avião desgovernado. Além do último piloto, Hélio dos Anjos, Zetti e Jair Picerni tentaram decolar, sem sucesso.

Apesar de não passar dos 25 pontos em 20 jogos, o Bahia só precisava vencer seu último oponente, o Paulista, fora de casa, para continuar na Segundona. Mas, depois de 90 minutos, o tropeço de 3 a 2 foi o suficiente para o chorôrô dos tricolores, campeão brasileiro da divisão de elite em 1988.

Vale lembrar que em 1998, dez anos depois do título da Série A, o Bahia por pouco não caia para a Terceirona, ficando em penúltimo lugar do seu grupo, uma casa a mais do rebaixado Americano.

Sobra as mudanças, o presidente do tricolor, Petrônio Barradas assegura que as melhoras realizadas nestes dois anos estão contribuindo para o “atual momento de entrosamento no Bahia”.

Ele diz, que além das dificuldades financeiras, o que mais mais sua equipe trabalhou foi com o planejamento. “Não resolvemos nosso problema financeiro, mas conseguimos estabelecer metas para o time”, salientou o cartola, mesmo sabendo que os planos não deram muito certo na temporada passada.

O técnico Arturzinho também é motivo de orgulho e sinônimo de melhorias no elenco. Para Petrônio, os nove meses com o comandante provam que o esquadrão está honrando a importância de um planejamento eficaz. “Arturzinho virou um pai do elenco, daqueles que basta um olhar para os jogadores saberem onde está o erro”, finalizou o presidente, que estava como interino na queda.

PAULISTA 3×2 BAHIA
10/09/2005, 16h00
Local – Jaime Cintra, Jundiaí-SP
Bahia – Emerson, Marcos Vinícius, Pereira, Reginaldo e Luciano Amaral (Badé); Magno (Jajá), Luís Alberto, Cícero e Rodriguinho; Dill e Jales (Marcelinho). Técnico: Procópio Cardoso
Paulista – Rafael, Lucas, Dema, Anderson e Julinho (Fábio Vidal); Glaydson, Juliano, Cristian e Márcio Mossoró; Léo (Alex Alves) e Edu (Fábio Gomes). Técnico: Vágner Mancini
Gol – Fábio Vidal (43 do 1º tempo), Edu (9 do 2º), Cícero (24 e 36 do 2º) e Léo (28 do 2º)
Árbitro – Elvecio Zequetto (MS)
Cartões amarelos – Rodriguinho, Badé e Luís Alberto (Bahia); Dema, Julinho, Edu, Fábio Vidal e Anderson (Paulista)
Renda – R$ 66.420,00
Público – 12.565 pagantes

Adaptado do original de Moysés Suzart, no jornal A Tarde desta terça-feira.

Clique aqui e saiba tudo sobre a Série C do Brasileiro de 2007

comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.

enquete

Qual a posição que o Bahia mais precisa de reforços para 2025?
todas as enquetes