Além da derrota e dos protestos, neste domingo, a Fonte Nova presenciou uma cena não muito comum. O volante Carlinhos, um dos reforços do Bahia para o segundo semestre, foi bastante perseguido pela torcida presente ao estádio.
Certamente, a pressão não foi sem motivo. O futebol que ele apresentou no primeiro tempo foi simplesmente revoltante, principalmente para um atleta que chegou a fim de substituir o ídolo Preto.
No entanto, talvez a Nação Tricolor tenha até extrapolado. Desde a metade até o término da etapa inicial (quando foi substituído), bastava o meio-campista tocar na bola para a vaia se iniciar. Além disso, ele foi bastante insultado pela torcida que sempre que podia, “pegava em seu pé”.
Por incrível que pareça, outro que não vive “às mil maravilhas” com os tricolores é o técnico Bobô. Maior ídolo do time bicampeão brasileiro, ele vem a cada partida se desgastando mais. Um fato que chamou atenção ocorreu já após o embate, quando o treinador descia para os vestiários e, numa atitude deselegante, quase foi atingido na cabeça.
Tudo bem que é correto protestar, aliás, do jeito que o Esquadrão de Aço se encontra, é fundamental. Todavia, o manifesto precisa ser com críticas construtivas e, principalmente, sem violência.
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