A sexta edição do jornal Refletor, a ser distribuída na Fonte Nova antes do jogo desta quarta-feira, contra o Barras, terá como uma das atrações a escolha do uniforme número três do Esquadrão de Aço. Confira o texto de Gabriel Carvalho, intitulado “Com que roupa”:
Mesmo sem agradar a todos, nova camisa do Bahia é bastante aguardada pela torcida
O lançamento do terceiro uniforme do Bahia previsto para estrear nos gramados e nas arquibancadas ainda este ano deixou a nação tricolor dividida com relação às cores. Em uma enquete promovida no site oficial do clube, duas camisas azuis com detalhes dourados se confrontaram. A pesquisa já terminou, mas o clube ainda não divulgou o resultado.
O estudante Moisés Trindade, 24 anos, aprovou o modelo. Segundo ele, a nova camisa tricolor ganhará destaque tanto nas arquibancadas quanto dentro de campo. Trindade também defende que o Bahia apenas utilize o padrão especial apenas em jogos comemorativos. Se o Bahia subir ficará legal se a equipe utilizar a camisa no jogo de despedida da Série C.
A torcedora Aline Lima Rocha, 20, disse que as camisas azuladas são sem graça porque descaracterizam a tradição tricolor. A estudante de contabilidade acredita que a força o Bahia vem da combinação entre as cores azul, vermelha e branca.
Vendas- No mercado de vendas de materiais esportivos a expectativa é grande. No bairro do Comércio, onde a concentração de lojas que comercializam artigos ligados ao esporte é grande, vendedores e empresários aguardam ansiosos pela nova camisa.
O rubro-negro Jorge Gerônimo Reis, proprietário de uma loja de artigos esportivos, admite a força da torcida do Bahia. Essa camisa nova será o maior sucesso. O comerciante afirma ainda que cerca de 50 blusas oficiais com as cores azul vermelha e branca são vendidas toda semana. Tudo que é do Bahia tem saída. Camisa, calção, roupa de bebê, bonecos e até toalha de banho, ressaltou.
O vendedor do estabelecimento ao lado, René Cruz, informou que após o heróico triunfo diante do Fast, no último dia 7, pelo menos 200 camisas tricolores foram vendidas. A cada 13 peças vendidas aqui, 10 são do Bahia e apenas três são do Vitória, contou.
A nova blusa do Time do Fazendão deve chegar ao mercado com o preço de R$ 112,00. O valor que corresponde a quase um terço do salário mínimo não assusta os torcedores. O técnico de suporte, Davi Lima, 23 anos, disse que a iniciativa valoriza o clube, independente do preço. Já o estudante Jofson Carvalho, 26, sugere que os cartolas incluam no próximo ano um projeto de personalização da camisa. Seria bom se cada atleta tivesse o seu número, como já é feito na Europa e nos clubes da Primeira Divisão do Brasileirão.
O diretor de marketing do Bahia, Marco Costa, explica que para isso é preciso que o clube esteja presente em um campeonato com maior visibilidade. Em 2007, segundo o diretor, já foram vendidos mais produtos ligados ao clube do que nos dois anos anteriores. O Bahia está se organizando. Todos os itens licenciados rendem royalties (espécie de comissão) que variam de 5 a 12% do valor bruto, informou.
O tricolor atualmente conta com um percentual mínimo de cotas de televisão. Marco Costa explica que receita do clube é garantida através das ações de marketing (que correspondem metade do faturamento), negociações de jogadores e a renda das bilheterias da Fonte Nova. Costa lembrou ainda que as depesas também são altas. No jogo entre Bahia e Crac, tivemos uma renda bruta de aproximadamente R$ 513 mil. Desses, apenas R$ 300 mil chegaram aos cofres do Bahia.
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