Convocada no último dia 20, a aguardada reunião do Conselho Deliberativo, para discutir a reforma estatutária do clube, acontece nesta quarta-feira à noite na sede de praia tricolor. O encontro será realizado, independente do quórum, a partir das 18 horas.
Mas, para quem sonhava que ventos democráticos finalmente iriam soprar no Fazendão, a frustração é certa. Apesar de prometida pelo presidente Petrônio Barradas desde outubro de 2005, a inclusão de um artigo prevendo o voto do torcedor está fora do pré-moldado script.
O que se estará fazendo é adequar o estatuto ao Código Civil brasileiro. Não quer dizer que haverá eleições diretas, diz o presidente do Conselho, Ruy Accioly. A idéia é cumprir determinação do Ministério Público Estadual, que fixou o dia 21 de fevereiro como data-limite para a atualização. O detalhe é que embora reconheça que o sufrágio universal não é obrigatório nas agremiações esportivas, a promotora Rita Tourinha já declarou que quem não se abrir é porque tem interesses escusos no futebol.
Encarregado de fazer a minuta do novo documento ainda em 2006, quando acrescentou o dispositivo das diretas, o advogado Wellington Cerqueira não consegue esconder a insatisfação. Fui surpreendido pelo conselheiro Paulo Maracajá de que esse ainda não seria o momento. Em decorrência disso, eu e meu grupo não pretendemos ir lá para dizer amém. Perdi meu tempo com aquele trabalho, lamenta.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição desta quarta-feira 30/01/2008 do suplemento A Tarde Esporte Clube
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