Reinaldo Aleluia não aceita retornar ao Fazendão

A vexatória situação do Bahia teima em se superar a cada dia. O centroavante Reinaldo Aleluia – quem diria – rejeitou uma proposta para deixar o Ceará e retornar ao Tricolor, de onde saiu com idade júnior, no já longínquo ano de 1993, quando ainda era chamado de “Neinha”. Embora soteropolitano, o atleta que tem 1,73 de altura, pesa 71 quilos e está prestes a completar 32 anos preferiu permanecer no Vozão, que lhe paga 10 mil mensais, com promessa de virar 15 na Série B, a disputar a Terceira Divisão nacional.

Autor de apenas três gols no Campeonato Cearense 2006, mesmo número que o companheiro e também ex-tricolor Arlindo Maracanã (lateral-direito), ele se encontra muito distante do artilheiro Rinaldo (17), do Fortaleza. Dentro do elenco alvinegro, aparece atrás dos atacantes Helinho (7) e Vinícius (10), aquele que defendeu o Esquadrão de Aço em 99.

Neinha já rodou por inúmeros clubes do país, a exemplo de Sport Recife, ABC-RN e Brasiliense, mas acabou voltando ao Ceará no início da temporada. Em recente coluna publicada pelo Diário do Nordeste, o comentarista Tom Barros afirmava: “É incrível o que acontece com o Reinaldo Aleluia. Ele cria ótimas jogadas de ataque, tem força física, sabe trabalhar como poucos os lances pelas extremas. Mas, na hora da finalização, torna-se um tormento. Para fazer um gol, perde uma carrada”.

Sua recusa aconteceu durante jantar no final de semana com o observador-técnico do Bahia, Aldo França, que visitou a “terra de Iracema” de olho ainda em Raul, armador do Ferroviário, que terminou não lhe agradando em campo. A próxima busca será nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde os certames locais já estão se encerrando. No último, pretende conversar pessoalmente com o veterano Sorato, 37, hoje na Cabofriense.

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