Bahia e Avaí se encontraram na 16ª rodada da Primeira Fase. Confira a notícia que publicamos na época, às 22h22min do dia 3 de agosto, intitulada Tricolor joga mal e perde invencibilidade:
“Nesta terça-feira à noite, numa partida tecnicamente muito ruim, o Bahia foi derrotado pelo Avaí (1 a 0) e terminou perdendo não apenas a liderança da Série B, como uma seqüência de sete jogos invicto. Vindo de seis triunfos consecutivos, o time sentiu os desfalques de Henrique, Reginaldo e – sobretudo – Robert, e realmente não mereceu outro resultado em Florianópolis.
O Esquadrão de Aço, infelizmente, não passou no teste: sem seu camisa 10, voltou à “mesmice” do início do certame. A equipe não tropeçava desde o dia 13 de junho, quando levou 2 a 1 do Mogi Mirim, no interior paulista. Foi também a primeira vez na história que o Leão catarinense conseguiu nos vencer.
Os cerca de 30 torcedores tricolores que compareceram à Ressacada viram um Bahia demasiadamente recuado, querendo segurar o empate a qualquer custo. Somente tentou pressionar os donos da casa no momento em que já havia sofrido o gol, marcado aos 25 minutos do 2º tempo.
A jogada foi o retrato do confronto, originada no único tipo de lance que o Avaí fazia com perigo: bola aérea. Tanto, que na etapa inicial balançou as redes dessa maneira, porém o árbitro paranaense anulou, assinalando impedimento. No tento que valeu, Bidu cruzou da direita, Tico subiu mais alto que Valdomiro e Márcio não achou nada. Placar definido.
Logo em seguida, o lateral Bruno foi derrubado na área e reclamou pênalti, mas o juiz ignorou – assim como no possível toque de mão do beque Leonardo, ainda no 1º tempo. A melhor chance do Esquadrão ocorreu no começo do duelo, com Rodriguinho, cara-a-cara com o goleiro azulino. Só que, de canhota, o camisa 8 chutou para fora.
Ele, por sinal, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso faltando 15 minutos para o encerramento. A partir daí, o técnico Vadão foi para o tudo ou nada e efetuou três alterações: saíram Cícero, Paulinho e Bruno e entraram Ernane, Igor e Elias.
Com o time completamente aberto, por pouco não sofremos uma goleada em Santa Catarina. Márcio, contudo, salvou o saldo de gols do Bahia.
O próximo compromisso do Tricolor é apenas daqui a 10 dias: na sexta da semana que vem. Encara o Fortaleza (4º lugar), na Fonte Nova, no confronto dos clubes que foram rebaixados da Primeira Divisão em 2003″.
FICHA TÉCNICA
03/08, 20h30
Local – Ressacada, Florianópolis-SC
Bahia – Márcio, Paulinho (Igor), Leonardo, Valdomiro e Bruno (Elias); Neto, Cícero (Ernane), Rodriguinho e Renna; Neto Potiguar e Selmir. Técnico: Oswaldo Alvarez
Avaí – Adinam, Luisinho Netto, Téio (Júlio César), Marcelo Tavares e Badé; Marcos Basílio, Juliano, Paulo Foiane (Bidu) e Paulista; Tico (Cairo) e Evando. Técnico: Roberto Cavalo
Gol – Tico (25min do 2º tempo)
Árbitro – Nilo Neves de Souza Júnior (PR)
Cartões amarelos – Bruno, Rodriguinho, Renna, Leonardo e Igor (Bahia); Téio, Paulo Foiane, Marcelo Tavares e Paulista (Avaí). Cartão vermelho – Rodriguinho (Bahia)
Renda – R$ 11.107,50
Público – 2.016 pagantes
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