Vindo de uma inconformada derrota para o Sport, no Recife, depois de estar vencendo por 2 a 0, o Bahia entrava em campo desesperado contra o Santo André, no dia 3 de setembro de 2005, pela penúltima rodada daquela Série B. O iminente rebaixamento se avizinhava, porém um comemoradíssimo triunfo de 3 a 0 deixaria a equipe a um degrau da zona de risco, podendo iniciar a semana da partida decisiva contra o Paulista, em Jundiaí, com esperança renovada.
A partida, entretanto, não foi tão fácil quanto se pode imaginar. Para aumentar a agonia dos 16.616 pagantes na Fonte Nova, todos os gols só saíram no segundo tempo, após a substituição do até hoje tricolor Elias, machucado, pelo jovem Marcelinho “Piano”.
Logo aos 4 minutos, a revelação emprestada do Atlético Mineiro aproveitou cobrança de escanteio de Uéslei e abriu placar. O “Pitbull” também participaria do segundo gol, provocando confusão na área, aos 17, convertida com estilo pelo atacante Dill, e do terceiro, quando recebeu bola de Marcelinho e quebrou um jejum de oito jogos sem marcar, dando um leve toque de canhota na saída do arqueiro Júlio César, a três minutos do fim.
Era o segundo confronto da história entre as equipes, iniciado no ano anterior, também numa rodada de Segundona e no Octávio Mangabeira. Em 19 de junho de 2004, o time abusou de perder gols e não saiu do 0 a 0.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição deste sábado 24/05/2008 do suplemento A Tarde Esporte Clube
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