Relembre o último duelo na Fonte, há mais de 1 ano

Já faz quase 14 meses que Bahia e Atlético de Alagoinhas não se enfrentam na Fonte Nova. O mais recente encontro no estádio, que vai sediar a partida deste domingo, foi válido pela 6ª rodada do Estadual do ano passado. Eis a notícia que publicamos naquele 29 de janeiro de 2006:

“Após oito jogadores dispensados e nove promovidos, o Bahia finalmente fez seu torcedor voltar a sorrir. Neste domingo à tarde, no aniversariante Octávio Mangabeira, o novo time de Luís Carlos Cruz bateu o Atlético por 3 a 1 no “confronto dos lanternas” do Estadual – válido pela última rodada dos jogos de ida do Primeiro Turno. O resultado, aliado ao empate em casa da Catuense, provocou a escapada tricolor da rabeira de seu grupo.

Os já denominados “Meninos do Fazendão” ditaram o ritmo da partida e ajudaram – e muito – o time a se reabilitar no certame. Seis dos garotos incorporados aos profissionais estiveram em campo. Vindo de derrotas para Ipitanga e Vitória, o Esquadrão assumiu o 5º lugar, a meia dúzia de pontos do líder, e agora tem pela frente o mesmo Carcará (quarta-feira, fora de casa) e o arqui-rival, no próximo fim-de-semana.

O adversário iniciou assustando logo aos 3 minutos, porém o Bahia respondeu em seguida, com o lateral Chiquinho acertando a trave. Aos 13, o goleiro Marcão praticou boa defesa e começou a deixar a impressão positiva que se confirmou ao final do embate. Mas aos 22 não teve jeito: após cruzamento pela esquerda, Dinho se entrometeu entre os beques tricolores e cabeceou livre, com estilo, para abrir o placar da Fonte Nova.

A reação azul, vermelha e branca não demorou. Os anifitriões conseguiram chegar perigosamente com Ancelmo, de fora da área, e Bruno César, duas vezes. Na segunda (e melhor do confronto), ele invadiu a área aproveitando belo lançamento de Rafael Bastos e finalizou em cima do arqueiro Ado – o que não ocorreu poucos segundos depois. Aos 41, Dudu bateu escanteio, um defensor aliviou e a bola sobrou no peito do atacante destaque da Copa São Paulo, que ajeitou, respirou e fuzilou no canto canhoto, igualando o marcador.

Luiz Eduardo ainda quase balançou as redes antes do intervalo, quando o treinador colocou a revelação Danilo Rios no gramado. A partir daí, o predomínio do Bahia se intensificou, mas a verdade é que a maior parte do período foi levado pela equipe em “banho-maria”. Numa das jogadas incisivas, o Esquadrão por pouco não ampliou. Na cobrança do tiro de canto, aos 9, ninguém cortou e a “redonda” sobrou sozinha para o gaúcho Pereira apenas empurrar, de coxa, assinalando o seu primeiro tento com a camisa do clube. Vibrante, o camisa 3 comemorou bastante com a galera nas arquibancadas.

O gol para fechar o caixão atleticano poderia ter saído dos pés de Luiz Eduardo, após lindo lance de Danilo, entretanto o centroavante desperdiçou. Todas as substituições já haviam sido feitas aos 40 minutos, momento em que o ótimo Bruno César recebeu de Ancelmo, partiu em velocidade, deixou o oponente no chão e mandou para o fundo da meta de Ado. Golaço e fim de papo”.

BAHIA 3 x 1 ATLÉTICO
29/01/06, 16h00
Local – Fonte Nova, Salvador-BA
Bahia – Marcão, Chiquinho, Pereira, Josemar e Galego; Dudu, Careca (Guilherme), Rafael Bastos (Danilo Rios) e Ancelmo; Bruno César e Luiz Eduardo (Marcel). Técnico: Luís Carlos Cruz
Atlético – Ado, Jô, Paulo Ricardo, Cléverton e Ricardo; Naldo, Léo, André e Tatico (Júlio César); Dinho (Ricardinho) e Sidney (Alexandre). Técnico: Jackson George
Gols – Dinho (22min do 1º tempo), Bruno César (41 do 1º e 40 do 2º) e Pereira (9 do 2º)
Árbitro – Lúcio José Silva Araújo (BA)
Cartões amarelos – Jô, Léo, Naldo e Cléverton (Atlético)
Renda – R$ 44.330,00
Público – 270 pagantes + 10.375 vale-show

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