Faz exatos 367 dias que Bahia e Atlético não se enfrentam. O mais recente encontro ocorreu no Estádio Antônio Pena, a exemplo da partida deste domingo, e foi válido pela 7ª rodada do Estadual. Eis a notícia que publicamos naquele 1º de fevereiro de 2006, quando o Tricolor venceu por 1 a 0:
“A véspera das celebrações de Iemanjá, quando o Festival de Verão soteropolitano emitia os seus acordes iniciais, marcou a confirmação de uma espécie de reviravolta do Tricolor, que agora entra no BA-Vi de domingo, na Fonte Nova, muito mais confiante em relação ao clássico de duas semanas atrás. Se no fim-de-semana fez 3 a 1, nesta quarta-feira à noite o time venceu o mesmo Atlético de Alagoinhas, pela contagem mínima, na largada da fase de “volta” do Primeiro Turno do Estadual. Foi o segundo triunfo consecutivo do Bahia, o de número um fora de casa e o terceiro no campeonato.
Suado, o resultado obtido na cidade de Catu recoloca a equipe na zona de classificação. Os comandados do técnico Luís Carlos Cruz acabaram sendo beneficiados pelas duas derrotas do Poções frente ao arqui-rival e subiram para o quarto lugar do grupo, com 10 pontos, mas ainda a seis do líder Colo-Colo. Com a garotada, o Esquadrão de Aço soma 100% de aproveitamento.
O Bahia enfrentou maiores dificuldades que na partida em Salvador. Porém diante de quase 4 mil torcedores presentes ao Antônio Pena, até que começou dando sinais de que atropelaria o lanterninha do certame. Após chegar algumas vezes com perigo, abriu o placar logo aos 13 minutos através do volante e capitão Careca, que aproveitou bate-rebate na área – depois de cruzamento de Rafael Bastos – para balançar as redes. E por pouco não ampliou em seguida, mas o árbitro Rosalvo da Silva Mota anulou o iminente gol, alegando que o zagueiro Josemar tirou a bola das mãos do arqueiro atleticano Fábio.
Na etapa complementar, todavia, apesar das boas jogadas de Ávine e Danilo Rios (que entraram nos lugares de Galego e Luiz Eduardo), o time diminuiu o ritmo e nos instantes derradeiros sofreu pressão do frágil Carcará. Ancelmo e Bruno César também assustaram o adversário, entretanto o futebol azul, vermelho e branco ficou aquém do esperado pelo próprio treinador. O certo é que ganhamos e a expectativa é de um clássico quente no Octávio Mangabeira.
ATLÉTICO 0 x 1 BAHIA
01/02/06, 20h30
Local – Antônio Pena, Catu-BA
Bahia – Marcão, Chiquinho, Pereira, Josemar e Galego (Ávine); Careca, Guilherme, Rafael Bastos e Ancelmo (Dudu); Bruno César e Luiz Eduardo (Danilo Rios). Técnico: Luís Carlos Cruz
Atlético – Fábio, Jô, Paulo Ricardo, Cléverton e Ricardo; Naldo, Léo (Mário), André (Alexandre) e Tatico; Dinho e Sidney (Oliveira). Técnico: Jackson George
Gol – Careca (13 do 1º tempo)
Árbitro – Rosalvo da Silva Mota (BA)
Cartões amarelos – Pereira (Bahia); Léo, Alexandre, Paulo Ricardo, Jô, Tatico e Naldo (Atlético)
Renda – R$ 12.760,00
Público – 752 pagantes + 3.000 vale-show
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