Nome mais cogitado para assumir o comando do Bahia após a demissão de Vágner Benazzi, René Simões contou, em entrevista ao programa CBN Salvador Esportes, na manhã desta segunda-feira (11), que está a caminho da capital baiana para curtir o fim de semana. Entretanto, o técnico diz não ter sido procurado pela diretoria tricolor.
Coincidências à parte, o treinador revelou no bate-papo que tem vontade sim de comandar o clube e disse ter recebido propostas de outras agremiações e até de uma seleção. “Se eu for unanimidade entre quem dirige o futebol, eu vou”. Ainda não recebi nenhum contato do Bahia, apenas vocês da imprensa que me ligaram até agora para perguntar sobre isso. Recebi propostas de alguns clubes de Goiás mesmo, do Al Ahly e da seleção da Arábia Saudita”, disse Simões, que desembarca em Salvador na quinta-feira (14) para encontrar amigos.
Apesar das sondagens, o técnico deu a entender que prefere ficar no Brasil. “Eu conversei agora de manhã com o pessoal lá da Arábia, mas ainda não falei com minha mulher. É muito difícil sair do Brasil e mudar para longe de novo. Chega um momento em que a gente quer ficar mais perto da família”.
René Simões ainda mostrou que conhece bem o elenco tricolor e projetou objetivos para o clube. “A torcida tem que entender que o Bahia é um clube muito grande, assim como o Flamengo. Só que é preciso paciência. A Série A é um perde e ganha danado, não é fácil. Aqueles que não sabem perder não chegam a lugar nenhum. Tem que ter muita união. O time atual tem total condições de brigar pelo título baiano, mas preciso conhecer melhor os atletas para dizer como seria no Brasileiro”, ponderou.
O treinador ainda elogiou o centroavante Souza e disse que o time deveria jogar em função do camisa 9. “Pegam muito no pé dele, mas eu acho ele um grande atacante. Se você olhar o Loco Abreu, do Botafogo, vai ver que ambos têm características muito parecidas. Não têm tanta qualidade por baixo, com os pés, mas são muito bons por cima”.
A diretoria do Bahia procurou René Simões antes de acertar com o técnico Vágner Benazzi, mas ele estava no Atlético-GO e não quis quebrar o contrato. “Coisa que nunca fiz”, garante. Apesar das especulações, o presidente Marcelo Guimarães Filho afirmou que René é uma das prioridades, mas não o principal nome para assumir o time, além de ter cogitado Celso Roth, ex-Internacional, e Nelsinho Batista, que está no exterior.
ibahia.com
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