Dentro de poucos dias, o banco Opportunity, através da empresa Liga Futebol, sócia do Esporte Clube Bahia na formação do Bahia S/A, vai intervir no departamento de futebol do clube.
Após uma reunião realizada no fim da tarde de anteontem, no Rio de Janeiro, o representante e conselheiro do Basa, Jorge Goldenstein, chegou a Salvador com a missão de reformular o setor no Tricolor.
Segundo o contrato assinado em 1998, o presidente do Bahia S/A é indicado pelo presidente eleito no Esporte Clube Bahia, enquanto o diretor de futebol é indicado pelo Opportunity. Contudo, na época foi feito um acordo verbal entre as partes em que o responsável pelo departamento de futebol também seria indicado pelo Bahia, uma vez que o banco não tinha experiência no ramo dos esportes.
“Nós entendemos agora que o departamento de futebol não está sendo conduzido da melhor maneira possível, e será preciso uma intervenção imediata para mudar isso. Contudo, não queremos mudar nada sem antes ouvir pessoas influentes no dia-a-dia do Bahia, conselheiros importantes, torcedores ilustres e também, inclusive, o presidente Marcelo Guimarães”, explicou Goldenstein.
O representante do banco afirmou que qualquer atitude só será tomada após conversar pessoalmente com cada um desses, citando nomes como o de Paulo Gaudenzi, Antonio Carlos Magalhães Júnior, Marinaldo Moradilo, Paulo Maracajá, Fernando Jorge Carneiro e Walter Teles.
DIRETOR DE FUTEBOL
A consulta com os conselheiros servirá para que o banco molde a estrutura do futebol do clube. Para gerir esse departamento, a intenção do Opportunity é contratar um ou dois profissionais especialistas em administração esportiva, mais especificamente, em futebol.
“Isso já era algo que queríamos há mais tempo, mas foi deixado a cargo do Esporte Clube Bahia. Agora deveremos implantar essa idéia”, disse Goldenstein, que revelou também que já tem algumas sugestões de nomes a fazer, mas não quer ir de encontro ao presidente e aos conselheiros do Bahia.
Com relação à saída do presidente Marcelo Guimarães, o representante do banco confirmou que isso só acontecerá se o dirigente renunciar ao cargo. Apesar disso cresce o movimento entre conselheiros e principalmente entre torcedores cobrando a saída do presidente, mas ele continua firme e diz que não abandonará o barco.
No encontro com Marcelo, será feita uma avaliação de toda a situação do clube e se cobrarão medidas para tirar o Bahia desta situação.
Correio da Bahia (Adaptado)
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