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Reub envia e-mail a membro da RT sobre sucessão

Notícia
Historico
Publicada em 8 de dezembro de 2008 às 23:39 por Da Redação

Confira abaixo um e-mail enviado por Reub Celestino à Leandro Fernandes, participante do Fórum ecbahia.com.br e membro do grupo Revolução Tricolor:

“Tenho lido o ecbahia e visto algumas considerações a meu respeito. Agradeço todo o seu carinho a meu nome e a confiança que você sempre depositou no meu trabalho.

Outras pessoas também fazem comentários a meu respeito, deixando-me lisonjeado, mas não envaidecido. Compreendo tais referências através de diversos ângulos, inclusive pelos da esperança, da bondade e da simpatia.

Alguns outros comentários, no entanto, avançam em hipóteses, adjetivações ou, até, em afirmações que não julgo apropriadas. Certamente, por não me conhecerem, inferem de modo errado.

Gostaria que você soubesse, e pode passar a quem quiser, as seguintes informações, ou todo este e-mail:

1) Fui convidado a ser candidato de consenso, não de unanimidade. Não era preteciosismo, era lógica e bom senso. E não precisaria ser meu nome. O consenso seria a arma para a legalidade. Vou me referir a isso mais abaixo;

2) Jamais admiti bater chapa, porque seria o mesmo que malhar em ferro frio. O Conselho é dominado por facções e qualquer um “não-indicado” pelas facções perde feio;

3) Fui sugerido, há uns dois anos atrás, por Marcelo Guimarães, que considero meu amigo, para ajudar o Bahia como Conselheiro. Ajudei, através da Turma Tricolor, e jamais me envolvi na administração do clube;

4) Não sou eleitor de cabresto e não concordo com o que aí está, portanto não voto com o continuismo;

5) Sempre disse que meu candidato é Fernando Jorge e assim será. Pessoalmente, gosto de Marcelinho, mas não o vejo Presidente do Bahia, ainda;

6) Acho um erro esse “ato heróico” de se ter um candidato das oposições, num bate-chapa de carta marcada. O único ganho é para a situação, que terá –como na última eleição — o novo Presidente referendado e legitimado por todos. Após as eleições, ninguém poderá reclamar, como não pode no caso atual, porque Petrônio é o Presidente legítimo, a partir de uma eleição aceita pela oposição, que a legitimou com candidato próprio;

7) Por outro lado, a eleição não tem — nem essa, nem outras passadas — legitimidade, porque sabemos que o Conselho não é legítimo. Declarei, publicamente, que soubera ser Conselheiro e, inclusive, havia participado de uma reunião (sem emitir qualquer opinião, diga-se), mas que não era sócio, porque jamais preenchi formulário necessário ou paguei mensalidade. Disse, então, que achava estranho tal desvinculação, isto é, ser Conselheiro mas não ser sócio. Quantos, então, serão como eu, Conselheiros e não sócios? Ou, quantos são sócios sem fichas, nem pagamento de mensalidades?;

8) Não faço parte de partido político. Consequentemente, não sou nem do PMDB, nem do PT. Não faço parte de “grupo” político;

9) Disse, quando, tentativamente, candidato de consenso, que a minha decisão final dependeria do governador do Estado, a quem sou leal e fiel, porque o considero meu amigo (e tenho certeza do inverso) e sou seu subordinado, responsável por um projeto do seu governo. Estou bem no governo, sou respeitado, admiro o governador e tenho espaço para realizações;

10) Tinha vontade de ser Presidente do Bahia, sim, e me dedicaria de corpo e alma. Acreditava no sucesso, porque tentaria fazer a construção de uma base sólida e uma equipe competitiva, tudo de forma absolutamente transparente. Rechaçaria jabás e torcidas pagas, por exemplo. Tentaria levar o Bahia à situação de liderança nacional, para deixá-lo lá, onde é seu lugar, assentado em alicerces firmes e decentes. Mais que o futebol do Bahia, lutaria, inclusive com a participação do Vitória (se se interessassem) para reconstruir a força do futebol baiano no âmbito nacional, para não ficar a reboque de quem dá as cartas por lá. Teríamos um processo de gestão absolutamente participativo, mas profissional e presidencialista, com comando e sem demagogia. Etc, etc …deixa prá lá.

11) Acho que essas eleições não deveriam ocorrer, porque não há ordem legal e institucional. Qualquer Presidente eleito será ilegal. Por isso, o consenso deveria ser admitido entre as “partes”, como um pacto para a reorganização da Instituição Esporte Clube Bahia. Depois da gestão por consenso, claro, eleições diretas, em bases absolutamente claras. E o consenso pode ser qualquer um, desde que tenha como único interesse o engrandecimento do Bahia. A propósito, há que se evitar, a todo custo, os oportunistas de plantão, de agora e de há muito tempo…

Desculpe alongar-me. Boa noite e obrigado.

Abraço,

Reub Celestino”

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