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Ricardo Chaves: “MG, tá na hora de pedir o boné”

Notícia
Historico
Publicada em 19 de maio de 2004 às 17:07 por Da Redação

A resenha das 21 horas da rádio FM 104 desta terça-feira contou com a participação do cantor e tricolor Ricardo Chaves que, como 99% da torcida do Bahia, está mais do que revoltado com a situação em que o clube outrora campeão do Brasil se encontra.

Antes de mais nada, o artista esclareceu que não foi convidado a nenhuma passeata – ou algo do gênero – a ser realizado no centro da cidade. Mas fez questão de mostrar a sua indignação perante a diretoria do Esquadrão: “O momento do Bahia, eu não diria nem que é difícil, mas ridículo. A situação é vexatória. Dá até para rir do que vem acontecendo, porém nunca vou deixar de ser Bahia”.

Ele também fez um apelo ao presidente: “Marcelo Guimarães, o melhor que você poderia fazer nesse momento é ser somente torcedor e conselheiro, coisa que sou atualmente. Ninguém pode negar sua boa intenção, mas não está dando certo”. Chaves declarou que não se trata desse ou do último ano, mas de vários anos de problemas.

“O pior de tudo é que não temos nenhum tipo de perspectiva. Não temos comando, futuro. Todos os jornais falam sobre a crise do clube, e ainda vem o presidente dizer que a responsabilidade é dos dois diretores que foram postos pelo Banco. Isso para mim é palhaçada. Então quem é que manda? Sai logo todo mundo, então”.

“Eu fico ouvindo, na véspera de uma decisão de Campeonato Baiano, Marcelo dizer que vai entrar na Justiça para anular o BA-Vi… O nome disso é palhaçada. Presidente, volte a ser torcedor como eu, vamos ficar do lado de cá. A maior grandeza é saber a hora de pedir o boné. Em nome do que você fez ao Bahia, tá na hora de sair”.

BATE-CHAPA
Além da pessoa que vos escreve, representando a equipe ecbahia.com.br, o outro convidado da mesa foi o jornalista Nestor Mendes Jr., autor do livro “Bahia Esporte Clube da Felicidade”. O escritor também teceu inúmeras críticas e, ao ser indagado pelo radialista – e polêmico – Zé Eduardo, se poderia lançar seu nome como possível candidato à próxima eleição, respondeu: “Pode. Sou Bahia, antes de tudo, e se tiver de encarar essa missão, com certeza não declinaria”.

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