Ridículo, o Bahia da família Guimarães foi humilhado e entra mais uma vez para a história. Na inauguração da Arena Fonte Nova o Tricolor que outrora já foi de aço, caiu de 5 a 1 para o maior rival. Confira abaixo a matéria de Maurício Naiberg, para o Bahia Notícias:
“Em um dia de festa pela inauguração da Arena Fonte Nova, que servirá de palco para a Copa do Mundo de 2014, o Vitória não tomou conhecimento do Bahia no clássico que terminou 5 x 1 para o rubro-negro baiano, em partida válida pela quarta rodada da segunda fase do Campeonato Baiano.
O Leão agora, que não deu a mínima chance ao tricolor durante os noventa minutos de duelo, esquece um pouco o Baianão para focar em seu grande sonho nesta temporada: o título da Copa do Brasil. O rubro-negro vai encarar o Mixto, quarta-feira, no estádio Presidente Dutra, às 22h.
Já o Bahia terá compromisso pela mesmo competição, só que na quinta. O time comandado por Jorginho, que balança no cargo, enfrentará o Maranhão, às 21h50, no estádio Castelão.
Jogando com um apoio maior da sua torcida, o tricolor baiano partiu para cima do rubro-negro logo nos primeiros minutos de confronto e aos quatro teve uma grande oportunidade de abrir o marcador na Arena Fonte Nova. Após receber lançamento na entrada da grande área, o atacante Adriano Michael Jackson bateu colocado, no cantinho de Deola, que conseguiu salvar o Leão.
Dois minutos depois deste lance, a equipe mandante assustou mais uma vez o goleiro Deola. Marquinhos Gabriel recebeu passe na esquerda e soltou a bomba, para a boa defesa do goleiro rubro-negro. Na sequência, o lateral-esquerdo Magal arriscou também, mas o arqueiro do Leão fez outra grande intervenção.
Bastante pressionando, o Vitória apresentou suas armas aos oito minutos. Dinei pegou a bola na intermediária, avançou e bateu com força, tirando tinta da trave de Marcelo Lomba, que até aquele momento não tinha trabalhado no confronto. A bola ainda chegou a bater na rede pelo lado de fora.
A partir daí, o duelo ficou bastante nervoso, confirmando o clima do clássico, sempre muito tenso. O zagueiro Victor Ramos e o atacante Obina chegaram a se estranhar aos 16 no campo de defesa rubro-negro. E antes da confusão tomar conta da partida, o árbitro Wilton Pereira Sampaio reclamou muito dos dois.
E depois de melhorar no confronto, o rubro-negro da Toca teve sua grande chance de tirar o zero do marcador até aquele momento. Escudero puxou rápido contra-ataque, aos 32, e tocou para Maxi, que entrou na área e devolveu o favor ao companheiro, que não alcançou a bola para empurrar para o fundo das redes.
Mas, aos 40, o Leão fez a festa do seu torcedor. Mansur entrou na área e foi derrubado pelo lateral-direito Neto. Wilton Pereira Sampaio não teve dúvidas e marcou o pênalti. Na cobrança, Renato Cajá bateu no lado direito de Marcelo Lomba, que caiu para a esquerda e sequer saiu na foto.
Mesmo com o resultado favorável, o rubro-negro baiano começou o segundo tempo a todo vapor na Arena e sem tomar conhecimento do desespero tricolor, por pouco não ampliou aos dois minutos. Nino Paraíba, em bela jogada pela direita, cruzou para Escudero dentro da área. O argentino ajeitou e soltou a bomba, mas a bola passou por cima da trave de Lomba.
Contudo, bem mais consciente em campo, o Leão fez o segundo aos cinco minutos. Depois de receber passe na entrada da área, Maxi, o primo de Messi, fez jus à fama da família e anotou um golaço. O baixinho bateu por cima de Lomba, encobrindo o arqueiro tricolor e fazendo a festa rubro-negra na Arena.
Só que um minuto depois, o tricolor deu a resposta, mas não como esperado por sua torcida. Obina recebeu passe dentro da área, tirou Gabriel Paulista da jogada e bateu para o fundo das redes. O problema é que o bandeirinha anotou o impedimento no lance, frustrando os tricolores.
Bem melhor em campo, o rubro-negro marcou o terceiro 12. Em tabela rápida entre Escudero e Michel, o volante saiu de cara com Marcelo Lomba e bateu de perna esquerda, estufando as redes do tricolor baiano. Feliz com o gol assinalado, o jogador partiu para a torcida, muito próxima do campo.
Sem muita coordenação, o Bahia diminuiu aos 21. Em rápida jogada pela esquerda, Helder lançou Magal, que achou Zé Roberto, que havia acabado de entrar no lugar de Adriano, para empurrar ao fundo das redes de Deola, dando uma esperança ao seu torcedor, que estava vivendo um drama.
Mas, dono das ações, o rubro-negro concretizou a goleada aos 29. Vander, que havia acabado de entrar no lugar de Maxi, puxou um contra-ataque impressionante e tocou para Marquinhos, que ao mesmo tempo devolveu para ele empurrar ao fundo das redes, fazendo, mais uma fez, a festa nas arquibancadas rubro-negras.
E antes de terminar o duelo, o rubro-negro fechou o caixão tricolor. Marquinhos, que entrou muito bem durante o jogo, fez grande lance pela direita e tocou para o meio da área, na confusão. Dinei passou da jogada ao tentar chutar e a bola sobrou para Escudero encostar para o dentro do gol.
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