De Herbem Gramacho, do Correio da Bahia
Só não precisa mudar o gramado, embora o governo do estado tenha até oferecido o da Fonte Nova. No mais, até cobertura de arquibancada a diretoria do Vitória pediu como requisito para emprestar o Barradão ao rival Bahia, que atua em Feira de Santana enquanto as obras de Pituaçu se prolongam até o final de setembro, a depender das chuvas. Após a reunião de ontem, na Governadoria, a cúpula do governo vai discutir o assunto para fazer contraproposta. As partes prometem decisão até o final da semana.
Com o controle da negociação, o presidente do EC Vitória, Alexi Portela Júnior, e da S/A, Jorginho Sampaio, capricharam nos pedidos para incrementar o patrimônio. O que se discute é uma contrapartida que faça o Vitória mudar a posição de negativa, justificou Sampaio.
Caberá ao chefe de gabinete, Fernando Schmidt, e ao secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, repassar a proposta ao governador Jaques Wagner. Além das exigências, há o cuidado estatal com os trâmites da negociação, por se tratar de dinheiro público investido em empresa privada. É uma situação clara de investimento com interesse público. E o governo pode fazer isso diretamente ou através de parcerias, alegou Schmidt, presidente do Bahia entre 1976 e 78, através da assessoria.
Após receber a contraproposta, a direção do Vitória irá consultar os conselheiros e torcedores, como fez em pesquisa recente, quando 91% dos entrevistados disseram um sonoro não ao tricolor.
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