De Angelo Paz, no jornal Correio* desta quinta:
“As pernas ainda não estão em sincronia com a bola, perversa com quem não a entende. Paciente, Robert sabe disso e pede tempo pra domar a redonda e botá-la dentro do gol, momento que ele e todos os tricolores aguardam cheios de ansiedade.
São três jogos, algumas boas chances perdidas, nenhum gol e muitas explicações. “Não fiz pré-temporada e conversei com todos do grupo que não estava bem fisicamente. Nunca disse que ia chegar e fazer três gols logo no primeiro jogo… Estou tranquilo por ser apenas dois jogos (três, na verdade)”, fala o papai de Juan, Julia e Kauê, parceiros inseparáveis no retorno à Bahia.
Natural de Salvador, preferiu morar em Vilas do Atlântico, onde sempre aproveitava parte das férias nesses quase 10 anos que esteve no futebol europeu. Mesmo na tranquilidade do Litoral Norte, uma pressão diferente o incomoda na hora de definir a jogada. “É minha cidade, tem minha família aqui e o fato de jogar em casa pode ter me atrapalhado um pouco. Mas sempre dei a volta por cima. Não vou desanimar. Sei do meu potencial”, diz ele, que chegou a quebrar uma de garçom antes do futebol.
Conquista – Agora vem uma nova fase do Baiano e, quem sabe, uma rotina de gols pra Robert. “Véi, se eu não tiver tranquilo aqui, estou morto. É melhor parar até de jogar. O gol vai sair”, diz confiante. Domingo tem o Vitória da Conquista fora e não vai ter essa de pressão da família. Chegou a hora!”.
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