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Roubado e com falha da zaga, Bahia cai no Pará

Notícia
Historico
Publicada em 11 de abril de 2012 às 23:55 por Da Redação

Os primeiros minutos até que empolgaram o torcedor. Mas não passaram de momentos. O Bahia esteve mais uma vez abaixo do bom futebol esperado por todos e pagou caro pelos erros. No Estádio do Mangueirão, em Belém, o Remo fez o dever de casa, derrotou o Tricolor por 2 a 1 e a decisão da vaga ficará para o jogo de volta, em Pituaçu, na próxima quinta-feira (19), às 19h30.

Para garantir vaga nas oitavas da Copa do Brasil, o Esquadrão terá que vencer por 1 a 0 ou qualquer triunfo com dois gols de diferença. Domingo (15), pelo Baianão, o Bahia vai enfrentar o Atlético de Alagoinhas, no Carneirão, ás 16h.

Antes de a bola rolar, a formação do Bahia foi motivo de surpresa. O treinador Paulo Roberto Falcão, por opção, fez duas alterações na equipe. O volante Lenine e o meia Magno foram substituídos por Diones e Morais. Quando a bola rolou as mudanças fizerem bem.

Os oito primeiro minutos da partida foram agitados. O Bahia, por característica ofensiva de Madson, substituto de Coelho, explorou muito bem o lado direito. Foram três cruzamentos em direção ao gol adversário, mas sem sucesso. A iniciativa foi do time baiano.

Mas o bom início de partida do Bahia não foi suficiente para evitar o gol do Remo. Aos 10, o lateral-direito Madson cortou o lance com o peito e o árbitro Edmar Campos da Encarnação viu um toque de mão. Pênalti marcado. O atacante Fábio Oliveira, que não tinha nada haver com a polêmica, descolocou Marcelo Lomba e abriu o placar. Remo 1 a 0.

Pouco depois foi a vez de o Bahia pedir pênalti. Lulinha cabeceou e a bola pegou no braço do zagueiro Diego Barros. Os tricolores reclamaram muito, mas o árbitro mandou o jogo seguir.

Mesmo fora de casa, o tricolor controlou o primeiro tempo. Em vinte minutos foram dois chutes de Lulinha, mas sem muito perigo. Aos 23, o volante Diones, uma das surpresas da escalação, apareceu bem entre os zagueiros e aproveitou, de cabeça, um belo cruzamento de Gabriel. Tudo igual no Mangueirão.

Três minutos depois, Lulinha puxou contra-ataque e tocou para Ciro. O atacante invadiu grande área e finalizou pela linha de fundo.

O Remo só foi assustar aos 35. Cassiano cruzou rasteiro e, antes de Magnum, o volante Fahel cortou para escanteio. Aos 37, o Bahia chegou mais uma vez. Gabriel cobrou falta e, sem qualquer marcação, Lulinha desperdiçou uma boa oportunidade. A cabeçada saiu pela linha de fundo.

Os primeiros dez minutos da segunda etapa não agradaram em nada. O Bahia errava muitos passes no meio de campo, o que proporcionava os espaços para o time da casa. Ao contrário dos 45 minutos iniciais, Morais e Gabriel, nos primeiros dez minutos, não apareceram. O Remo, quase sempre pelo lado esquerdo, busca os lances com Reis.

Quando, enfim, apareceu, Morais levou perigo ao gol adversário. O camisa 10 fez boa jogada, passou por dois defensores do Remo e finalizou para uma grande defesa de Adriano. No minuto seguinte foi Lulinha o responsável por perder outra boa chance. O atacante aplicou um belo drible no zagueiro Diego Barros e bateu cruzado. O arqueiro paraense espalmou para frente, mas ninguém apareceu para complementar o lance.

Aos 20, o zagueiro Titi errou passe na saída de bola e quase complica. O atacante Fábio Oliveira recebeu o presente, mas finalizou nas mãos de Marcelo Lomba.

Fahel tentou o passe para Morais, no setor intermediário, e cedeu o contra-ataque. Aos 25, Reis foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para grande área. Rafael Donato e Titi (de canela) não conseguiram cortar o lance e a bola parou nos pés de Magnum, na frente da grande área. O meia bateu forte no canto, sem chances para Lomba.

Não demorou muito para o Remo atacar de novo. Reis chamou os dois zagueiros para dançar e, com muita liberdade, levantou na área. O meia Magnum apareceu sozinho na frente de Marcelo Lomba, mas a finalização deixou a desejar. Dois lances que mostraram tamanha fragilidade do sistema defensivo tricolor. E ficou nisso.

Bahia Notícias (Adaptado)

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