Apesar da versão oficial de Candinho e da direção do Bahia darem conta de que o treinador entregou o cargo nos vestiários do estádio Antônio Carneiro, as entrevistas do técnico logo após o jogo entram em contradição com as explicações dadas pelos dirigentes do clube depois de sua demissão.
Uma conversa de portas fechadas com o diretor de futebol Petrônio Barradas e com o supervisor Orlando Aragão teria mudado o rumo da história. Os indícios levam a crer que o treinador na realidade foi demitido.
“Não vou fazer isso. Estamos fazendo o trabalho corretamente. Não posso entrar em campo, mas vamos seguir trabalhando para corrigir esses defeitos da equipe no menor tempo possível”, afirmou Candinho.
Depois da conversa com Barradas e Aragão, o treinador, que sempre foi muito solícito e educado com a imprensa, não mais falou sobre o assunto e entrou muito chateado no ônibus que trouxe a delegação de volta a Salvador.
Independentemente de Candinho ter sido demitido ou não, Petrônio disse que o Bahia já iniciaria a procura por um novo técnico. “Fomos pegos de surpresa, mas não é difícil conseguir um alguém capaz de dirigir o Bahia. O Brasil tem grandes treinadores”, concluiu o diretor de futebol do tricolor.
Correio da Bahia (Adaptado)
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