O sumiço de Nonato pegou o técnico Edinho de surpresa. Pouco à vontade, ele disse que iria esperar por um posicionamento da diretoria para tomar uma posição. Horas depois, o presidente Marcelo Guimarães anunciou que o atacante não joga mais no Tricolor.
O treinador procurou ser diplomático. Sem querer causar polêmica, afirmou que o problema deveria ser tratado internamente. Mas sua expressão carregada deixava clara a contrariedade com a situação. O momento é desconfortável para jogadores, torcida e todos nós que estamos no clube. O importante é não conturbar ainda mais o ambiente.
Se Edinho mediu as palavras, o goleiro Emerson seguiu outra linha. Um dos líderes do time, o gaúcho deu um puxão de orelhas no colega e na direção. Nunca deram limites à falta de profissionalismo dele, aí dá nisso. Se ele não quer participar e ajudar a gente a sair dessa situação, que fale antes e não atrapalhe. Essas coisas não poderiam acontecer em uma semana que precisamos de tranqüilidade, desabafou.
E acrescentou: “Não me surpreendo com isso, porque não foi a primeira vez. Parece que os castigos das outras vezes não foram duros o suficiente”.
A Tarde (Adaptado)
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